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Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Cuidados com a pele devem ter início ainda na infância, seguindo orientações e acompanhamento de dermatologista

Da Assessoria – Unimed Cuiabá

Os tipos de peles, os cuidados e produtos disponíveis são tantos que às vezes surgem dúvidas do que pode ou não quando o assunto é o órgão mais extenso (1,5 a 2 m²) e pesado do corpo humano (mais de 15% do peso corpóreo total). De pêssego, aveludada ou como de um bebê. Não importam os termos, todo mundo deseja ter uma pele macia e sedosa, muitas vezes sem necessariamente estar relacionado apenas à estética, mas também pelo bem-estar.

De acordo com a dermatologista Marina Bezerra de Oliveira, os cuidados com a pele devem começar cedo, mas com precaução. “Crianças com menos de seis meses não podem usar nem filtro solar. Neste caso, apenas a proteção física (roupas e sombrinhas) é suficiente. Após essa idade, existem filtros solares próprios, menos agressivos, que não dão alergia e são mais resistentes à água”, explica.

Os repelentes estão liberados somente após os dois anos de idade, por conta de uma substância química e tóxica chamada D.E.E.T (dietiltoloamida) presente na maioria destes produtos. A precaução é importante, pois as crianças absorvem as substâncias com maior facilidade e sofrem intoxicações mais frequentes devido ao baixo peso em relação à superfície corpórea. “Portanto absorve mais esta substância que é prejudicial. Os pais devem ficar atentos aos rótulos e observar se a concentração de D.E.E.T não ultrapassa os 10%,” explica a dermatologista.

Mais tarde, quando adolescentes, é comum aparecerem os problemas, como as temidas acnes. O tratamento, segundo Marina Bezerra de Oliveira, depende da idade e do grau da inflamação. “Cravos e poros dilatados são considerados de grau um e podem ser resolvidos com a limpeza adequada da pele e uso diário de cremes. No grau dois aparecem cravos e espinhas pequenas, mas com pus. O tratamento inclui antibióticos tópicos ou orais. Já no grau três, surgem os cravos e espinhas, associados aos nódulos. Em situações assim é recomendado o uso de medicamentos tópicos orais e, em alguns casos, o uso de isotretinoina, que exige um acompanhamento médico rigoroso, devido os seus efeitos colaterais”, esclarece a dermatologista.

Pele x emoções

Perdas, traumas, tristeza profunda e altos níveis de estresse podem desencadear ou agravar doenças de pele. “Existe o fundo emocional, mas o fator genético está sempre presente nesses casos”, destaca a dermatologista Marina Bezerra de Oliveira. Como exemplo dessas doenças, temos o vitiligo e a psoríase.

A psoríase é uma doença não contagiosa, muitas vezes assintomática, que se caracteriza por uma inflamação crônica, com lesões avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. Costumam se manifestar nos cotovelos, joelhos, unhas, couro cabeludo e articulações, levando até mesmo a desenvolver artrite. Estima-se que aproximadamente 3% da população mundial sofra com este problema que tem grande impacto na qualidade de vida e no convívio social.

Muitas doenças são parecidas com a psoríase, por isso é importante o diagnóstico correto, feito por um dermatologista que identifique a doença através de exame clínico e inicie o tratamento correto, com acompanhamento multidisciplinar e objetivo de eliminar completamente as lesões.

Assim como a psoríase, o vitiligo não é contagioso e caracteriza-se pela perda da coloração da pele, ou seja, aparecem manchas brancas de tamanhos diversos que não doem, coçam ou comprometem órgãos internos. O principal prejuízo da doença são os reflexos na autoestima do paciente.

Atualmente existem diversos métodos para controlar, melhorar e até mesmo curar a doença, com o completo desaparecimento das manchas em alguns casos. Por isso é importante procurar um especialista que fará a avaliação do método de tratamento adequado que pode envolver o uso de vitaminas, estimulação dos locais para que voltem a produzir pigmentos e procedimentos cirúrgicos.

De maneira geral, a dermatologista Marina Bezerra de Oliveira, destaca que o cuidado básico que auxilia na prevenção de qualquer tipo de doença de pele é a fotoproteção. “O sol em excesso que você está tomando hoje pode trazer problemas com reflexos daqui 20 anos. Por isso é importante usar protetor solar com no mínimo fator 30, de duas em duas horas. No caso da prática de atividades físicas na água ou com exposição solar, é importante apostar em um fator maior”.

Prevenção

Responsável por zelar pela saúde de seus mais de 225 mil clientes, a Unimed Cuiabá, cooperativa que completa, em 2015, 40 anos de atuação na Capital mato-grossense, defende a adoção de práticas saudáveis, da visita periódica ao dermatologista para um diagnóstico e tratamento corretos, com o objetivo de impedir o avanço de doenças relacionadas à pele, que impactam negativamente a qualidade de vida das pessoas.
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