Com estética austera, refinada e atemporal, o Minimalismo que está intimamente ligado com o modernismo dos anos 20 (que tem como uma de suas principais propagadoras, Coco Chanel) preza por linhas retas e simples, silhueta andrógina e desprezo por adornos supérfluos e também está ligado com o Desconstrucionismo (que tem suas raízes na moda belga) . Apesar da estética minimalista ter alguns adeptos e referências em fases do século XX e XXI, bem como nos anos 60 (nas artes plásticas), seu marco na moda foi no começo dos anos 90, como se viesse a suplantar o exibicionismo e exagero que foi a década de 80.

O estilo minimalista acaba por criar uma imagem intelectualizada e estética funcional, prezando por cores neutras e suaves que dão enfoco ao corte da roupa. A graça do estilo está na inteligência em saber criar diferentes texturas mesmo em looks monocromáticos (por exemplo mesclar transparências, com tecidos de materiais diferentes como tricôs, couro e peles), o uso de vários tons de uma mesma cor, roupas com modelagens desconstruídas e recortes diferenciados e quando há estampas são formas e elementos repetitivos.

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