Mais de cinquenta sabores. Todos feitos artesanalmente, sem gordura hidrogenada e com muito carinho, dedicação e refrescância é o que Janã Pinheiro oferece em sua sorveteria Cremutty. A marca, que nasceu há cinco anos no Jardim Imperial, hoje tem uma filial bem no centro de Cuiabá – e promete encantar os clientes.

Leia mais:
Cuiabano continua tradição de família e inaugura padaria 'artesanal' com produtos de fermentação natural

Janã não é mato-grossense, mas vive no estado desde criança. Junto a seu marido Weber Souza, sempre teve paixão por sorvete. “Pra todo lugar que a gente ia, sempre entrávamos nas sorveterias, queríamos conhecer os sabores diferentes. A criação da Cremutty foi mesmo a realização de um sonho”, conta a empresária.

Mas para transformar o sonho em realidade, Janã e Weber precisaram se dedicar, e foram para São Paulo fazer cursos. “Eu cheguei no primeiro curso e tinha um papel, uma caneta e uma calculadora na mesa. Estranhei, falei pro meu marido, será que a gente está no curso errado? Mas não: era pra aprender a balancear. O equilíbrio dos ingredientes é o principal do sorvete”, conta.


Janã Pinheiro (Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto)

Assim, depois da teoria, ela agregou a prática tradicional. O sorvete de banana, por exemplo, leva a bananada que é feita na panela. O côco queimado também é feito no forno, assim como o doce de jabuticaba, que vem de ônibus de Nova Xavantina, onde fica a casa da mãe de Janã. “O segredo da jabuticaba é regar, né? Minha mãe tem pés de jabuticaba no quintal, ela mesma cuida, colhe, faz o doce e me manda de ônibus”, conta a empresária.



E a esses sabores somam-se os de milho verde, mousse de maracujá, iogurte com damasco, iogurte com frutas vermelhas, amarula e até o ‘zucotto’, sobremesa italiana tradicional de natal, feita com sorvete de bombom, bolo de chocolate marinado no rum, castanha de caju e chocolate belga. “Fui para a Itália, berço dos gelattos e dos sorvetes, conheci essa sobremesa e me apaixonei”, lembra Janã.

Além dos sorvetes de massa, a Cremutty tem ainda picolés à base de leite, como os de coalhada, bocaiúva, limonada suíça e Romeu e Julieta, os à base de água, como cajá e caipirinha, e as paletas e sorvetes diet.

Janã garante que os sorvetes diet não têm ‘gosto de remédio’. “Compramos uma fórmula que já vem pronta de São Paulo, que escolhemos a dedo porque quem precisa comer um produto diet, principalmente os diabéticos, quer comer algo com qualidade”, explica.

Ela ainda conta que o sorvete de Bocaiúva é feito com a fruta comprada de uma cooperativa de Poconé, o de coalhada é feito a partir do próprio leite coalhado, o de Romeu e Julieta é feito com mussarela e uma tira de goiabada cascão e o de caipirinha demora o dobro do tempo para ficar pronto por conta do álcool. “Cada receita é feita separadamente. Nos sorvetes de escala industrial, muitas vezes, é feita uma base que depois é saborizada. Aqui não, nós fazemos cada um a partir dos ingredientes”.

Taças e sorvete assado


Sorvete assado (Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto)

Além de todas essas opções, os clientes ainda podem escolher entre taças ‘tradicionais’, como Milk Shakes (de qualquer sabor do Buffet), banana split, capuccino gelado (feito com sorvete de capuccino, chantilly e capuccino caseiro), bombom split (com bombom no lugar da banana), colegial e o exclusivo ‘sorvete assado’. Janã explica.

“Ele tem uma camada de pão de ló caseiro, uma camada de salada de frutas, uma de sorvete e uma por cima de marshmallow. Aí, ele vai pro forno por três minutos para dourar o marshmallow, o sorvete derrete um pouquinho e molha o pão de ló”. A Cremutty ainda oferece tortas de sorvete e sorvetes no pote.

Quem quiser conhecer o local, e sentar no ‘deck cuiabano’ ou na própria sorveteria, deve ir até a Marechal Deodoro, atrás do IFMT, de segunda a sexta das 13h às 22h e aos sábados e domingos das 11h às 22h.

Mais informações na FAN PAGE.