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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Pantanal Cozinha Brasil

Melhor chefe mulher do mundo vem a Cuiabá para aula prática e destaca farinhas de Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Melhor chefe mulher do mundo vem a Cuiabá para aula prática e destaca farinhas de Mato Grosso
Considerada a melhor chefe mulher do mundo pelo Prêmio Veuve Clicquot em 2014, a ex-modelo e atual chefe e proprietária do restaurante ‘Maní’ em São Paulo, Helena Rizzo veio a Cuiabá para participar do evento gastronômico “Pantanal Cozinha Brasil”, promovido pelo Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). Durante aula experimental na última quinta-feira (10) ela elogiou a culinária local e as farinhas produzidas em Mato Grosso.


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Pela segunda vez em MT, a Chef apresentou de forma prática, o preparo de duas entradas salgadas e uma sobremesa, pelas mãos mais habilidosas da gastronomia contemporânea brasileira. Os alunos do curso de Gastronomia do Centro Universitário de Várzea Grande tiveram uma oportunidade única em assistir como são preparados os pratos do Restaurante Maní, o qual Rizzo é proprietária e segundo pesquisas foi eleito em 2015, como o 3º melhor país.

O primeiro prato ministrado pela Chef foi o Nhoque de mandioquinha com araruta e dashi de tucupi. O segundo prato foi tutano com pupunha e açaí, sendo duas entradas salgadas. Já a sobremesa, mochi de bacuri com sorvete de matcha acompanhado de arroz selvagem.


Nhoque de mandioquinha com araruta e dashi de tucupi feito pela chefe Helena Rizzo durante aula experimental no Univag.

A reportagem do Olhar Conceito a chefe, que é casada com um cuiabano, revelou que gostou muito da comida mato-grossense e elogiou um dos principais ingredientes do estado. “Eu já comi alguns peixes, pacu, piraputanga, todos assados, minha sogra cozinha muito bem, ela fez mojica de pintado, Maria Izabel. As farinhas daqui de Mato Grosso são muito boas”.

Sobre o prêmio de melhor chefe mulher em 2014, ela explica de forma modesta que considera um reconhecimento do trabalho em equipe realizado em seu restaurante em São Paulo. “Eu não vejo como uma potência, a gente sempre se dedicou muito ao que a gente faz, gostamos do que a gente faz, com muito amor, concentração no nosso trabalho, acho que é isso, essa junção, esse prêmio é meu mas também do restaurante e da equipe pq a força está no nosso time, nas pessoas que trabalham com a gente. Quando a gente faz o que a gente gosta é um caminho bom”.

A cozinheira do restaurante de Cuiabá ‘Flor Negra’, Carol Manhozo, que participava da aula experimental contou a reportagem que lembra do jantar no restaurante da chefe há quatro anos. “Ela é excepcional, eu lembro do que comi quando jantei no ‘Maní’ há cerca de quatro anos. Ela destaca muito bem os ingredientes”, disse Carol, que destacou a sobremesa de berinjela ‘da lama ao caos’ que saboreou em sua visita.

O professor do curso de gastronomia do Univag, João Carlos Caldeira comentou o estilo da chefe convidada. “Ela usa ingredientes simples e os destaca, além de valorizar os ingredientes brasileiros. É uma cozinha bem autoral”, comenta o professor que ainda afirma incentivar os alunos a criarem seu próprio estilo culinário no curso. “Nos trabalhos acadêmicos sempre incentivamos os alunos a criar, eles já produziram paçoca de baru, cerveja de pequi e vários outros produtos com ingredientes regionais”, finaliza o professor.
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