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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Após música entrar na novela, P9 quer ir para o mundo inteiro

Foto: (Foto: Iwi Onodera/EGO)Reprodução

P9: sucesso antes do lançamento do primeiro CD

P9: sucesso antes do lançamento do primeiro CD

São 10h e os meninos do P9 (fala-se Pi-Naine) chegam ao prédio da gravadora Sony em São Paulo para uma série de entrevistas. A primeira é com o EGO e eles estão animados, apesar das carinhas de sono. A empolgação tem explicação: o primeiro CD da boyband brasileira, que canta em inglês, ainda nem estava nas lojas, mas eles já estavam bombando.

A música “My favorite girl” foi sucesso na trilha-sonora de “Salve Jorge”, o CD foi gravado em Nova York com direito a produção de Venus Brown, que já trabalhou com artistas como Black Eyed Peas, e os meninos já colecionam uma legião de fãs, que costuma colocar a banda e suas músicas entre os assuntos mais comentados no Twitter quase que diariamente.

A banda surgiu de uma ideia do produtor inglês Jason Herbert, que já conhecia Michael e Igor, amigos de surfe na Prainha, Zona Oeste do Rio. Apaixonados por música, eles gostaram da ideia de fazer parte de uma boyband brasileira. Depois de alguns testes, vieram Jonathan e Gui e o P9 estava formado.

“É difícil cair a ficha, mas já foi incrível na primeira vez que fomos apresentados na Sony como um projeto. A gente estava impressionado com tudo, mas o ápice foi tocar na novela”, explica Michael. E eles já pensam longe: “Se Deus quiser, até os 60 anos a gente está cantando (risos)”, diz Igor.

Confira abaixo nosso bate-papo com os meninos sobre os primeiros passos na carreira, suas inspirações e até sobre amor:

Como foi a primeira vez que vocês se conheceram?
Michael: Se dar bem logo de cara, nos demos, mas aí começaram os problemas (risos) e depois todo mundo se conheceu direito e nos resolvemos. Com o tempo cada um vai aprendendo a lidar com as diferenças dos outros.
Jonathan: Mas foi amor à primeira vista, desde o primeiro encontro.

Duas músicas do CD foram vocês que escreveram. Como foi esse processo, é difícil?
Igor: Eu, Michael e os meninos sempre escrevemos. Tem uma composição nossa que é “Sinta a vibe”, que fizemos juntos em Nova York. A outra é ‘Olhos nus’, que é minha e eu precisei sofrer um pouco no amor para escrever, mas ficou muito legal. Falando num geral, pelo que os meninos passam para mim, eu acho que chega a ser fácil pelo fato de a gente se expressar melhor no papel do que falando.

Em que momento vocês perceberam que a banda poderia dar certo?
Michael: Cair a ficha é difícil, mas já foi incrível na primeira vez que fomos apresentados na Sony como um projeto.
Gui: Tudo era incrível, a gente ficava maravilhado.
Igor: De coração, acho que quando tocou na novela pela primeira vez.
Jonathan: Para mim também foi. Olhamos um para cara do outro e falamos: ‘Caraca! É a nossa música que está tocando’.

Vocês já têm música em novela, muitos fãs, CD gravado em NY... Dá medo do sucesso?
Jonathan: Acho que medo não dá, mas a gente fica nervoso com o que vai acontecer. A gente não sabe como vai ser o resultado e como as pessoas vão receber aquilo. É uma coisa boa que faz a gente ter o pé no chão e seguir em frente.
Igor: É um receio. É uma preocupação, que é importante.

Vocês têm medo da exposição que pode vir com o sucesso?
Jonathan: Não. Estamos lidando bem com isso também.
Michael: Para gente, tudo é novo, mas a gente adora porque é um reconhecimento do nosso trabalho. O contato com as fãs, essa exposição na mídia... Claro que tem um lado ruim, um tipo de mídia que suja o nome, mas acho que isso é o de menos. É só trabalhar direitinho.
Igor: Quem não deve, não teme.

Já sentiram algum preconceito por ser uma boyband?
Michael: Com certeza. A gente lê isso em comentários de sites que postam sobre a gente.
Gui: A gente releva porque a maioria supercurte, é super a favor... E estamos fazendo algo que sabemos que não é como eles comentam. A gente dá atenção para quem gosta.
Jonathan: As pessoas julgam a gente sem conhecer. Depois que nos conhecem, veem que é diferente. A gente tem um campo muito aberto de música.
Igor: Eu mesmo era assim. Acho que a música não é uma competição e quando não se está competindo não tem melhor ou pior. A questão é respeito. Uma hora ou outra temos que passar por isso, mas não dá para agradar a gregos e troianos.

Michael, sua namorada sente ciúmes das fãs e da banda?
Michael: Ela sente falta quando eu viajo e eu disse: ‘Se prepara porque vão ter muito mais viagens. A turnê nem começou’. Mas ciúme de fã ela não tem. Até porque as fãs, por enquanto, gostam muito dela. Não tem ciúme, eu sou o mais ciumento.

Está “chovendo na horta” de vocês?
Jonathan (agora solteiro): Chovendo não, está alagado (gargalhadas). Tô brincando.
Michael: Tá sempre chovendo para eles (risos).
Igor: Humildemente falando, tá sim. É porque eu olho pelo carinho e vejo como um afeto não no quesito horta, mas no quesito fãs. Mas é claro que apareceram mais oportunidades.
Jonathan: Mais qualidade também (risos).
Igor: Mas é isso. A gente está feliz. Que homem não ficaria feliz na nossa condição?

O que vocês esperam para o P9?
Michael: Sonho é conquistar o mundo, mas a gente começa pensando pequeno. A gente quer que o Brasil abrace nosso projeto.
Igor: Pequeno não porque o Brasil é muito grande!
Michael: A gente espera ter o respeito da galera para, de repente, conseguir chegar lá fora e representar o Brasil seja com nossas atitudes, nosso jeito, nossa batida... Mas nosso foco agora é Brasil.
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