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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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ao BNDES

Seplan é autorizada a pedir recursos para construção do 'Centro de Economia Criativa' no Grande Hotel

Foto: Reprodução / Ilustração

O Grande Hotel, em Cuiabá

O Grande Hotel, em Cuiabá

O projeto de instalação de um Centro de Economia Criativa no antigo Grande Hotel deu mais um passo no final do último mês de junho, com um pedido de autorização lido em sessão ordinária da Assembleia Legislativa. A partir dele, a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) ficou autorizada a tomar as medidas orçamentárias necessárias à consecução da proposta. Os recursos serão consignados como receita no orçamento geral do Estado.

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De acordo com a assessoria da Assembleia, o governo estadual busca junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) – Fundo Cultural, uma concessão de colaboração financeira não reembolsável no valor de R$ 4 milhões para este projeto.

Este dinheiro será destinado à restauração e ao aparelhamento do Grande Hotel, localizado na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Em contrapartida, o governo do estado ofereceria R$1,2 milhão.

A ideia é instalar no local o Centro de Referência da Economia Criativa do estado de Mato Grosso. O prazo para a conclusão do projeto é de até 20 meses, e esse tempo passa a ser contado a partir da assinatura do contrato.

Além disso, o contrato determina que o estado terá que devolver os recursos que não forem aplicados no projeto, ou os que não forem comprovados ao BNDES. Por outro lado, se o BNDES descumprir o contrato, a instituição financeira poderá sustá-lo e, com isso, o Estado terá que devolver os valores utilizados e atualizados pela TJLP – taxa de juros de longo prazo – acrescidos de juros e moratórias de 1% ao ano e multa de 10% incidente sobre os valores utilizados.

O Grande Hotel começou a ser construído originalmente em 1940, e foi considerado uma das obras oficiais da política de modernização do Estado Novo empreendidas pelo presidente Getúlio Vargas. A partir dos anos 1960, no entanto, o Grande Hotel deixou de funcionar e em 1965 sediou a administração central do Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat), desativado em 1995. Foi tombado pela Fundação Cultural de Mato Grosso em 1984.
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