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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Coach Iracema Irigaray questiona: As pessoas crescem ao seu lado?

Coach Iracema Irigaray questiona: As pessoas crescem ao seu lado?
Neste final de semana conversando com um gestor sobre liderança e empoderamento discutimos bastante sobre libertar ou escravizar. Ele citou Cortella com a pergunta feita acima. Pare e reflita, a sua liderança constrói sucessores ou cria seguidores?

Me lembrei dessa pergunta feita a mim no ano passado, uma pessoa assistiu a minha aula na pós-graduação e quando terminou perguntou: como você lida com seus seguidores? Pedi um tempo para pensar, ninguém nunca havia me feito essa pergunta antes.

Depois de refletir por algum tempo percebi que não tenho seguidores. Ninguém me perturba. Eu não gero essa necessidade e nem a tenho. Quando meus processos de coaching terminam, é comum eu escutar: Não sabia que EU era tão capaz.

Acontece que o processo de desenvolvimento humano não é um destino, é um caminho, ninguém muda da água para o vinho em dez encontros. É preciso continuidade, persistência e calma. Quero citar parte do artigo do Rodrigo Goeks onde diz o seguinte, “...Há as inúmeras definições de liderança. As tradicionais, como “a arte de comandar pessoas”, “a capacidade de influenciar pessoas em prol de um objetivo”, “a capacidade de um indivíduo de obter seguidores para aquilo que ele almeja”. E muitas outras definições, como “liderar é servir”. Contudo, o que as empresas, a sociedade e as famílias precisam são de líderes que estimulam pessoas a serem líderes de si mesmas, pessoas independentes. O líder que tem um elevado poder de influência e usa essa capacidade para desenvolver a independência no outro. Ou o líder que tem um perfil servidor, mas que desafia e apoia o outro na construção de um pensar, sentir e agir consciente...

Construir equipes capazes de alcançar resultados sempre foi o mantra da liderança. Será que isso basta? O papel social das organizações se expande, objetivando construir de equipes com pessoas livres e saudáveis. Livres porque estão em processo consciente de desenvolvimento pessoal e profissional, livres porque percebem que o aprendizado está no caminho e não no topo, livres porque estão sempre buscando decisões conscientes para suas vidas em casa ou no trabalho, livres porque entendem sua responsabilidade e enxergam o líder como um facilitador, não como “o cara a ser seguido”, livres porque entendem que a força transformadora deve brotar dentro de si, que jogo se joga no campo e não na plateia.

Promover a liderança libertadora torna-se uma atitude altruística. Porque alcançar a liberdade interior nos permite o domínio dos instintos e impulsos que nos empurram para ações inconscientes. Deixamos, então, de ser escravos de nós mesmos.” Como buscar essa liberdade na prática? Faça perguntas, observe antes de delegar, dê feedback construtivo, busque SE trabalhar, afinal como já disse o ditado “Ninguém dá o que não tem.” Ótima semana a todos.

*Iracema Irigaray N Borges, é coach pelo ICI-Instituto de Coaching Integrado, SP e parte da diretoria de desenvolvimento da ICF- Federação Internacional de Coach, capítulo MT
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