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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Primeira visita ao dentista deve ser aos seis meses de vida, diz ortopediatra

Foto: Divulgação

Primeira visita ao dentista deve ser aos seis meses de vida, diz ortopediatra
Muitas pessoas acreditam que, por ter apenas dentes de leite, as crianças não precisam ter tanto cuidado com sua saúde bucal. Na realidade, é na primeira infância que se criam os hábitos saudáveis e que se previnem as principais doenças da boca. Por este motivo, a primeira visita ao dentista deve ser aos seis meses de vida, e sempre com um odontopediatra.

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De acordo com a odontopediatra Cíntia Aparecida Damo Simões, que atende em Cuiabá, é no primeiro ano de vida que se estabelecem os hábitos de higiene oral, amamentação, alimentação e muitas vezes de sucção de chupetas e dedo que, se em desequilíbrio, poderão levar ao aparecimento de cáries, problemas gengivais e maloclusões (mal encaixe entre os dentes e possível desarmonia de língua e lábios).

Ainda de acordo com Cíntia, a saúde dos dentes de leite influencia na saúde geral da criança (mastigação e deglutição) e no seu o convívio social (fala correta e "sorriso"). “A idade ideal para levar a criança na primeira consulta ao odontopediatra é a partir dos seis meses, pois o odontopediatra é o profissional habilitado para atender um bebê”, garante.

Cíntia explica, ainda, que, a visita é importante até mesmo para conversar sobre a alimentação da criança. “Com seis meses são introduzidas as papinhas na alimentação da criança. O odontopediatra é apto para ajudar o nutricionista e o pediatra a orientar a mãe a ofertar uma dieta correta para a criança, avaliar se o bebê tem dente irrompendo (os dentes de leite nascendo), as condições da mucosa, e orientar sobre os primeiros cuidados na higiene da bucal do bebê. Se já tiver dentes o uso da escova, o creme dental com flúor na quantidade correta... enfim, essas são algumas das orientações dadas aos pais e/ou cuidadores da criança na primeira visita”.

É também neste primeiro momento que podem ser detectadas doenças como o freio lingual curto. Caso haja, o odontopediatra avalia se há necessidade de cirurgia ou de acompanhamento. “A higiene bucal é fundamental para que não se desenvolva cárie ou doença gengival, e se por acaso surgir uma cárie, tomar cuidados para não ter perda precoce de dente decíduo (leite) e dor. Sem os cuidados necessários, pode haver perda precoce dos dentes de leite e alteração na arcada dentária, com isso, no futuro, a necessidade de uso de aparelho”, garante a ortopediatra.

Por fim, segundo ela, é preciso entender a diferença entre os ortopediatras e os demais cirugiões-dentistas. “Ele [o ortopediatra] é capacitado para atender a criança em todas as especialidades. Desde a prevenção, restauração, tratamento de canal, tratamento de gengiva, prótese, cirurgia tudo voltado para bebê, criança e adolescente.
O odontopediatra estuda todas as alterações, anomalias e doenças voltadas para bebês, crianças e adolescentes”, explica.  “É o profissional que sabe como lidar com estas fases, quais os cuidados necessários, informações e orientações para os pais, além realizar o condicionamento da criança, ou seja, atende a criança com cuidado para que ela não tenha medo de dentista no futuro”, finaliza.
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