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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Ponte de Ferro do Coxipó não será retirada, garante Secopa

Foto: Assessoria da Secretaria de Cultura

Ponte de Ferro do Coxipó não será retirada, garante Secopa
A Ponte de Ferro será legado da cultura no Estado de Mato Grosso, com a Copa do Mundo de 2014. Isso foi o que garantiu a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) em reunião com a com a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC), realizada no dia 16 de julho, em Cuiabá.

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“Tem uma parte que realmente precisamos rever para consolidar o legado da cultura também”, reconheceu o assessor da Secopa, Múcio Ribas, depois de a coordenadora do Patrimônio Cultural, Maria Antúlia Leventi, questionar a posição da secretaria. Ribas afirmou que a Ponte de Ferro não será retirada, deixando o legado da Copa 2014.

A justificativa para esta decisão é que o projeto original do planejamento que incluía as trincheiras e viadutos previa a retirada da histórica ponte, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual pela portaria 25/84, em 20 de julho de 1984.

“Ele (Secretário da Secopa, Maurício Guimarães) sempre quis preservar o patrimônio histórico de Mato Grosso, com as intervenções necessárias á implantação do VLT, trincheiras e viadutos. Incluindo aí o Centro Histórico de Cuiabá e a Ponte de Ferro”, disse o assessor especial da SEC, João Carlos Vicente Ferreira.

No estado existem 95 monumentos e bens históricos tombados, entre seis cidades que possuem em seu centro histórico mais de 100 casas que o compõe. A ponte que liga a avenida Fernando Corrêa da Costa, ao distrito do Coxipó, não tem registrado nenhum acidente com vítimas, segundo a SEC. “Portanto não se justifica a retirada da Ponte de Ferro em detrimento da construção de viadutos e trincheiras”, frisou João Carlos.

História

A Ponte de Ferro foi importada da França, adotando o sistema construtivo Eiffel, com 54 metros de comprimento por 4,20 metros de largura, assentada sobre pilares de pedra canga, cimento e alvenaria, sendo a primeira no gênero a ser construída em Cuiabá.

Na época de 1984, artistas intelectuais e a população manifestaram-se com firmeza e determinação, do mais humilde em recursos financeiros da cidade, até a mais importante autoridade à manutenção da heróica ponte. Período que já era discutido seu sacrifício para erguer uma nova e moderna ponte e por isso determinou-se o tombamento para preservá-la.

Em 1995, a ponte foi destruída e arrastada por uma enchente e no ano seguinte recebeu uma revitalização que custou ao Governo Estadual um recurso em torno de R$ 300 mil. Foi utilizado 90% do material original que estava retorcido após o incidente. Com informações da Assessoria de Comunicação da SEC.
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