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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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choques elétricos

‘Eletroestimulação’ usada por Marquezine e Bolt chega a Cuiabá e promete potencializar treino em até 6x

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

‘Eletroestimulação’ usada por Marquezine e Bolt chega a Cuiabá e promete potencializar treino em até 6x
Uma tecnologia alemã chegou a Cuiabá há cerca de dois meses, e promete potencializar os treinos aeróbicos e musculares por meio da eletroestimulação, ou seja, por meio de choques. Nela, dez correntes elétricas passam ao mesmo tempo em diversas partes do corpo do paciente, e depois de vinte minutos, o resultado é semelhante ao de um treino de duas horas na academia.

Dra. Mariana Suzuki, 34 (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

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Quem trouxe a novidade para Mato Grosso foi a endocrinologista paranaense Mariana Suzuki, 34, que já trabalhava com a eletroestimulação no Rio de Janeiro, onde se formou em medicina pela Universidade Gama Filho. “Ela [eletroestimulação] faz um recrutamento das fibras, o que gera a massa muscular. Vai fazer com que as fibras musculares deslizem umas nas outras com maior facilidade, por causa da corrente elétrica”.

Apesar de ser nova, a eletroestimulação já ganhou adeptos famosos, como Bruna Marquezine e Angélica, além de fisiculturistas e atletas, como Usain Bolt. Segundo Mariana, no entanto, ela é para quase todos. “Tem indicações em doenças, para pacientes idosos que tem perda da massa muscular, pacientes com performance física boa que querem melhorar fazendo uma hipertrofia, diminuir a flacidez, pacientes em pós bariátrica...”, afirma. Também existem algumas contra-indicações: não é indicada para menores de dezesseis anos, pacientes com cateter, gestantes, cardiopatas, e pacientes com asma grave.

Como funciona?



Para realizar a eletroestimulação, o paciente coloca uma roupa fina, fornecida pela clínica. Depois, o aparelho é ligado a diferentes partes do corpo: coxas, braços, glúteos, costas, peitoral, abdômen, lombar e trapézio.



Uma educadora física acompanha todo o processo, e passa exercícios conforme a capacidade física do cliente. No treino experimental, são cerca de cinco minutos de aquecimento com exercícios aeróbicos, seguidos de 15 minutos de exercícios para os músculos (como agachamentos). Durante todo o processo, a educadora aumenta e diminui a intensidade dos choques em cada parte do corpo, também de acordo com o que o paciente aguenta.

Segundo Mariana, de acordo com o objetivo e a necessidade de cada um, este treino é modificado. Uma pessoa obesa, por exemplo, que quer perder peso, vai focar, no início, somente nos exercícios aeróbicos. Por outro lado, se alguém tem vontade de tonificar mais as coxas, glúteos e abdômen, todos os exercícios serão focados nestes músculos.


É importante lembrar que a eletroestimulação é uma atividade extra, e não substitui os exercícios físicos nos outros dias, nem a alimentação regrada. “Em nenhum momento a gente quer que as pessoas saiam das atividades que estão fazendo, como musculação, ou funcional, ou aula de dança. A atividade veio pra potencializar, por isso que ela só pode ser feita uma vez na semana”.




De acordo com a endrocrinologista, não existe, hoje, nenhum estudo que permita que o aparelho seja usado mais do que uma vez por semana em cada paciente, porque as dez correntes elétricas que passam ao mesmo tempo no corpo geram um processo inflamatório muito grande. Por este motivo, também, as sessões devem ser de, no máximo, vinte minutos.

Os resultados da eletro no corpo, segundo Mariana, aparecem depois de três meses. Para a médica, a principal diferença entre ela e um treino convencional [somente], é que por meio dos choques é possível atingir os músculos mais profundos.

“Quando a gente faz uma musculação, vamos supor, eu faço um abdominal, na primeira semana você sente uma dor muscular, mas depois seu corpo entra numa zona de conforto, e quem comanda o exercício somos nós. Então um dia você vai, trabalha com o braço, vai chegar uma hora que você não aguenta puxar uma carga tão grande”, explica. “Quando você trabalha com a máquina, você controla seu linear de dor, mas a corrente somos nós [médico e educador] que controlamos”, finaliza.

Fotos e vídeos: Rogério Florentino Pereira

Serviço

A eletroestimulação muscular é realizada em Cuiabá no Espaço Sullege Suzuki.
Endereço: Rua João Bento, 170 – Bairro Quilombo
Telefones: (65) 3025-3182 / (65) 99989-2322
Fan Page e Instagram da médica: @marianaendosuzuki /marianaendosuzuki
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