Um mato-grossense vai assumir a presidência da Funarte (Fundação Nacional de Artes). Trata-se do diretor teatral, ator e jornalista Gotschalk da Silva Fraga, o Guti Fraga, 61. Muito conhecido pelo trabalho que desenvolve junto ao grupo carioca Nós do Morro – do qual é fundador e diretor artístico-, tem toda sua trajetória marcada pela dedicação à arte, educação e inclusão social.
A Funarte é uma instituição vinculada ao MinC (Ministério da Cultura), responsável por políticas públicas em teatro, artes visuais, música, dança, literatura e circo e a decisão foi tomada pela ministra Marta Suplicy que declarou em entrevistas que está muito entusiasmada com a escolha.
Uma matéria publicada pelo jornal O Globo informou que a ministra convidou o ator a assumir a presidência na quinta-feira (25). Via assessoria de imprensa, Marta disse estar entusiasmada, por conta do perfil ousado e criativo, além do que, ele possui muito contato com as ruas.
Assim como a cantora Vanessa da Mata, ele nasceu em Alto Garças, mas na adolescência mudou-se para Goiânia, passou um ano na Argentina e logo, esta vivendo no Rio de Janeiro, morando no Morro do Vidigal e estuda teatro na Escola Martins Pena.
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De acordo o coordenador do Fora do Eixo, Pablo Capilé, os artistas têm visto com bons olhos a decisão da ministra. “Acho uma ótima escolha, afinal ele realiza um grande trabalho no Nós do Morro e acredito que vá fazer um ótimo trabalho na Funarte.
Trabalhando junto ao Nós do Morro ele ajudou centenas de jovens atores e artistas em projetos ligados ao teatro, cinema e música e esse seu aspecto multidisciplinar agrada. Ao Globo ele disse que sua trajetória o preparou para desafios, como os de integrar criações artísticas.
“Então é preciso focar nessa inter-relação entre estados e regiões. Sempre conduzi meu trabalho nessa direção. É necessário articular melhor o que é feito nos mais diversos cantos do país. Preciso radiografar a Funarte e o país a partir deste momento. A Funarte atua em âmbito nacional, então é preciso focar nessa inter-relação entre estados e regiões. Sempre conduzi meu trabalho nessa direção. É necessário articular melhor o que é feito nos mais diversos cantos do país. Preciso radiografar a Funarte e o país a partir deste momento”.
