Com quase quarenta anos de vida nos quadrinhos, Wolverine agora ganha seu próprio filme , “Wolverine: Imortal”. A trama diferente de sua produção anterior, “X-Men Origens: Wolverine”, é desvinculada do grupo de super heróis mutantes. No longa, que estreia hoje (26) nos cinemas de todo o país, o personagem desenvolve sua própria história, e vai até o Japão para isso. 

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O tradicional Logan, que nada ia além de garras e força é mostrado com várias nuances de personalidade e conflitos existenciais. Em meio à muitas cenas de ação, é claro. No início, isolado em uma floresta onde seu único “amigo” é um urso, vive atormentado pela morte de seu antigo amor, Jean Grey. No meio de uma confusão com caçadores Logan é salvo por Yukio, uma espadachin que está a mando de um antigo amigo seu, o velho Yashida.

A razão da busca de Yashida por Logan é obter a imortalidade do mutante, já que se vê à beira da morte e em conflito sobre a herança de seu poderoso império. Yashida elegeu a neta Mariko como herdeira, porém o pai da moça não parece feliz com a decisão. E então, a trama toma forma quando Logan se apaixona pela herdeira e decide protegê-la. Para isso enfrentará a vilã Viper, que também é médica e tem culpa pelo cansaço e perda de força que Logan vem sentindo. Uma ameaça à imortalidade do super herói.

Wolverine: Imortal é um aquecimento para o próximo filme da série, "X-Men – Dias de um futuro esquecido". Neste novo filme retorna o diretor Bryan Singer, responsável pelas duas primeiras produções da franquia "X-Men: O filme" (2000) e "X-Men 2" (2003).

Nem uma obra prima e nem um fiasco, é a opinião majoritária da crítica sobre o filme. Com o intuito de resgatar a origem dos quadrinhos deste personagem, a trama tenta equilibrar a história escrita com a trajetória cinematográfica de Wolverine. E segundo os críticos especializados, até que deu certo.