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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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domingo

Pequi, 'o gato amarelo', abre sua casa para evento com expositoras e trocas afetivas e culturais

Foto: Helder Faria

Laís e Pequi

Laís e Pequi

Um encontro para trocas financeiras, afetivas, de ideias e cultura acontece neste domingo (18), a partir das 17h, na casa do Pequi. Pequi é um gato amarelo, e sua dona, Laís Foganholo, 30, foi uma das idealizadoras do evento, que vai reunir mulheres que produzem em diversas frentes e trabalham de maneira autônoma, e tem por objetivo ser um “pequeno respiro dando fôlego para continuar”.

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A ideia, na realidade, foi coletiva. Laís, junto a seu companheiro Helder, e às amigas Pollyana Sousa e com a Fernanda Pedraza, já queriam há algum tempo transformar os encontros, que já aconteciam na casa, em algo maior. “Receber pessoas, tornar acolhedor com um espaço para sentar e conversar, tomar um café, fazer uma comida simples, cuidar das plantas, costurar, assistir filme, ouvir música, etc, etc, esses encontros/diálogos diários que proporcionam que cuidemos uns dos outros”, conta Laís.

A partir daí, veio a brincadeira de colocar tudo na perspectiva do Pequi, o gato. O nome do evento já mostra que é ele o proprietário do lugar, e em todas as postagens, é como se ele mesmo as escrevesse. “Essa ideia de usar a perspectiva do gato surgiu de uma brincadeira que normalmente quem tem animais em casa acaba fazendo que é “dar voz” como se pudéssemos ouvir os pensamentos deles e tal. A gente humaniza os animais domésticos como se isso os tornassem mais próximos da gente”, explica a dona.

Segundo ela, o nome do evento surgiu “da maneira como ele interage com as pessoas que chegam em casa, como ele ocupa os espaços, essa coisa de ter animal, sobretudo um gato que fica junto o tempo todo, como ele faz”.

Pollyana e Fernanda, as amigas de Laís, têm brechós, e já achavam que falta espaços suficientes para expor. A vontade, no entanto, era expandir e trazer muitas outras mulheres, com seus trabalho autônomos, para a ‘casa’. “Pensamos em nomes que dialogassem com as nossas ideias de sustentabilidade possível dentro desse limite que é o mundo capitalista”, conta a organizadora. “Por ser o primeiro, a gente resolveu dialogar com quem pensa mais próximo a nós. Focamos em expositoras porque há muitas mulheres trabalhando desta maneira (autônoma, sem vínculo empregatício, mercado informal, etc) tentando dar conta de si, de filhos, dos estudos”.

A vontade é que este seja apenas o primeiro encontro na ‘Casa do Pequi’. No entanto, como ali também moram Laís e Helder, os eventos serão esporádicos. “Este evento tem o foco na venda do trabalho que cada uma produz, mas podem ter outros eventos que não tenha a venda de nada, mas sim seja um espaço pra assistir a um filme, fazer um mutirão pra cuidar das plantas/horta, fazer uma oficina com um tema específico, cozinhar, essas coisas”.

Desta vez, participam: Dengô Brechó, Arte da Vida (biojóias e macramê), Só Alegria! Sabonetes Veganos, Conexão Viver Verde (mudas de plantas), Enluar.á (produtos de uso íntimo e autocuidado como saquinho de sementes, bio absorvente, desodorante natural, tinturas de ervas medicinais e afins) e coxinhas e salgados vegetarianos estritos (Veg Popular). O jornalista Johnny Marcus vai fazer a venda antecipada do livro que está em fase final de produção. Seu título “Beco Sem Saída: A Chacina do Beco do Candeeiro 20 Anos Depois”. Os organizadores entram com dois brechós (Peça do Baú e V de Vintage), cerveja, refresco de guaraná e brigadeiro com pequi.
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