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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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dermatologia e terapia

Com equipe multidisciplinar, clínica alia saúde e estética para tratar problemas dos cabelos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Dermatologista Sullege Suzuki é a idealizadora do projeto

Dermatologista Sullege Suzuki é a idealizadora do projeto

Por muito tempo, a estética esteve em primeiro lugar na cabeça de brasileiros e brasileiras. Sem pensar nas consequências, mulheres e homens abusaram das tinturas, alisamentos com formol e tratamentos químicos - que levou o case brasileiro a ser destaque em congressos de beleza pelo mundo. Mas a conta veio, e o número de pessoas com doenças do couro cabeludo e/ou capilares aumentou, trazendo como consequência, muitas vezes, até mesmo a queda dos cabelos. Atualmente, em Cuiabá, o ‘Espaço Sullege Suzuki’ se atentou ao problema, e decidiu criar um ‘Centro de Tratamento Capilar’, onde uma equipe multidisciplinar atende os pacientes para cuidar da saúde e, ao mesmo tempo, da beleza.

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“Os tratamentos capilares não são novidade. Eles já são muito antigos, a dermatologia já tem uma especialidade só disso há muitos anos. Mas até então, a especialidade de queda capilar era de cunho médico. Nós tratávamos a doença do couro cabeludo. Com a evolução das coisas, o paciente vem buscar mais”, explica a dermatologista Sullege Suzuki, proprietária da clínica.

Atualmente, o espaço já possui, além da dermatologista, endocrinologista, enfermeira, terapeuta capilar, psiquiatra e ginecologista. Em breve, será lançado o espaço do Centro de Tratamento, onde ficarão unidos desde os tratamentos médicos até os estéticos. A previsão de inauguração é para o próximo mês.

Com a equipe multidisciplinar, o tratamento pode ser feito encontrando a ‘raiz’ do problema. O paciente, assim que chega à clínica, é atendido por uma das médicas. Isso porque a queda capilar pode indicar problemas mais graves. “A gente descobre, pela queda capilar, às vezes, que o paciente tem um câncer; que o paciente tem uma diabetes de grau grave; que o paciente não está tomando o medicamento corretamente, que ele está deprimido...”, explica Sullege.

Caso haja um diagnóstico como este, o paciente é encaminhado para o médico especialista. Por outro lado, se algo mais grave for descartado, ele segue o protocolo de tratamento determinado pela dermatologista. “[O paciente] quer resultado, quer uma melhora da queda, mas não quer o cabelo feio. Porque existe a fama de que os medicamentos de queda capilar deixam o cabelo ‘virar uma palha’, que a tintura vai embora, que o loiro vai ficar verde”. Tudo isso, garante Sullege, é evitado quando o trabalho é feito com esta equipe.

Para tratar o couro cabeludo, por exemplo, ela pode usar tecnologias de higienização local com produtos adequados, medicamentos tópicos para dermatites e psoríase grave, lasers, medicações de oxigenação, vacuoterapia, óleos essenciais, terapias regenerativas, dentre outros tratamentos, feitos em consultório.

Tratamento com infiltração de medicamento no couro cabeludo (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“E aí vem outra necessidade do mercado, que é o tratamento da fibra. Nós trouxemos, então, um cabeleireiro especializado em terapia capilar. Porque eu não posso ter um profissional que tem uma visão de salão. Isso aqui não é concorrência de salão de beleza”, garante.  Atualmente, o profissional que trabalha em parceria com Sullege é Jobson Borges de Souza.

“O cabeleireiro na minha clínica entra pra tratar fibra, e ele tem que ser uma especialização nisso. Ele tem que ter uma formação de terapia, uma formação de produtos naturais, o mínimo de conhecimento de algumas doenças... nós temos aulas mensais sobre o assunto, frequentamos congressos juntos, eu mando equipe pra fora, fico em clínicas que já tem esse pensamento... eles têm que estar atualizados”, afirma a médica.

Apesar da preocupação latente com a estética, segundo Sullege, o foco do tratamento – que demora cerca de três meses para dar resultado – é na saúde. “Aqui eu me preocupo com a estética, por isso eu montei uma equipe gigante, para você sair o mais belo possível. Mas se a sua saúde pedir que você fique sem os cabelos [postiços], eu vou fazer de tudo pra você ficar sem os cabelos postiços”.

Muitas vezes o paciente tem que entender que, para melhorar a saúde capilar no futuro, o caminho pode ser um pouco árduo. “Eu tenho muitos pacientes que falam: ‘Sullege, eu não tiro o meu megahair nunca’. E eu respondo: ‘Então eu não te trato’. Os pacientes que perdem os cabelos e estão carecas ou com pouco cabelo, vão colocar o megahair para esconder o problema, mas só piora, porque você não vê a evolução e há um peso no mega. Imagine um fio fraco segurando um peso gigante, e ainda um couro cabeludo doente?”, lamenta.

O mesmo caso acontece com outros procedimentos estéticos. A dermatologista explica que após o tratamento multidisciplinar, quando os cabelos e o couro cabeludo estão curados, a pessoa pode voltar à sua rotina normal de salão de beleza. No entanto, existem práticas que não são saudáveis.

“Muitas vezes o paciente não pode mais entrar numa rotina de alisamento, de tinturas convencionais, porque coça, dá dermatite, abre com lesões no couro cabeludo, o cabelo cai depois da tintura... e as indústrias também se atentaram a isso e criaram tinturas mais orgânicas, menos químicas, o formol caiu de moda...”. Procurando, há sempre mais opções.

Serviço

Espaço Sullege Suzuki
Endereço: Rua João Bento, 170 - Quilombo, Cuiabá
Telefone: (65) 3023-3706
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