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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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dois anos fechado

Museu Histórico de Mato Grosso passa por reforma e deve reabrir em novembro

Foto: Arquivo

Museu Histórico de Mato Grosso passa por reforma e deve reabrir em novembro
Após dois anos com as portas fechadas, o Museu Histórico de Mato Grosso começará a ser reformado neste mês de setembro e deve abrir as portas ainda em agosto deste ano. O valor da obra é de R$180 mil, proveniente da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O investimento está estabelecido no Plano Plurianual (PPA).

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O acervo do museu contém fotos, móveis e objetos que recontam a história de Mato Grosso, desde a chegada dos Bandeirantes até a Ditadura Militar, passando pela monarquia e república.

“Também em setembro, lançaremos um edital para contratação de uma empresa que fará assessoria museológica, higienização, acondicionamento e catalogação dos acervos do Museu Histórico e da Pinacoteca (Museu de Artes de Mato Grosso), catalogando e acondicionando em uma Reserva Técnica, no próprio Museu Histórico, todas as obras pertencentes Estado. O valor deste edital será de R$ 70 mil”, adianta o superintendente de Patrimônio Histórico da Secel, Vicente Paulo.

O prédio onde fica o Museu está ao lado do Palácio da Instrução, na Praça da República, Centro Histórico de Cuiabá. Ele foi inaugurado em 1898, no Governo do coronel Antônio Cesário de Figueiredo, e começou a ser construído em 1896, no Governo de Antônio Corrêa da Costa, o então presidente do Estado de Mato Grosso.

A edificação foi tombada pelo Estado em 1983, sob Portaria n° 03/83, e já funcionou como Tesouraria Provincial do Estado, Biblioteca Pública Estadual (1912-1914), Secretaria de Educação e Cultura, Escola Barão de Melgaço (1970-1982) e a Secretaria de Estado de Turismo (1983-2003). Em 2004, passou a abrigar o Museu Histórico de Mato Grosso, que está fechado desde 2017.

“A edificação segue uma rígida distribuição dos componentes estéticos e construtivos, em que se valorizam os frontões, proporcionando uma simetria total entre suas fachadas. Suas bases são assentadas em pedras cangas lavadas, sendo suas alvenarias em tijolo de barro queimado, com piso em mezanelas. A cobertura é composta por telhas cerâmicas coloniais ocultas por platibanda e balaustrada”, detalha o arquiteto Robinson de Carvalho Araújo, coordenador de Patrimônio Cultural da Secretaria.

“A obra concentrará esforços na melhoria do telhado, tratamento do amadeiramento do prédio, substituição total da parte elétrica, manutenção das calhas, otimização dos banheiros e pintura completa. Para essa empreitada, estima-se o investimento de R$ 180 mil, em recursos da Secel, estabelecido no Plano Plurianual (PPA)”, completa Vicente.  
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