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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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TERAPIA CAPILAR

Antes restrita aos homens, calvície atinge cada vez mais mulheres; Veja tratamentos para revertê-la

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Antes restrita aos homens, calvície atinge cada vez mais mulheres; Veja tratamentos para revertê-la
Se antes a calvície era um problema restrito ao universo masculino, tratada muitas vezes com cremes e shampoos que não davam resultado e que levavam o paciente a aceitar a condição, atualmente, devido aos altos níveis de estresse, cada vez mais mulheres enfrentam quedas significativas dos cabelos. A boa notícia é que os tratamentos aumentaram e melhoraram tecnologicamente na mesma proporção. Na clínica Luvitté, em Cuiabá, há cerca de um mês, a terapeuta capilar Mônica de Freitas, 45, iniciou os trabalhos do ‘Spa Hair’, com opções para diversos tipos de complicações.

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Mônica foi maquiadora por muitos anos, e trabalhava, também, com alongamento de fios. Percebeu, no entanto, que não podia se restringir a este tipo de trabalho.  “Eu vi que as pessoas chegavam desesperadas, com queda, autoestima baixa, e eu não sabia o que fazer. Porque você fica preocupada quando o paciente chega até você sem cabelo, você não pode colocar química, não pode colocar cabelo, já que acaba fazendo tração e aumentando o processo de queda”, lembra.

Foi uma cliente, especificamente, que lhe comoveu mais. Após um pico de estresse, ela passou a apresentar queda de cabelo, e outro profissional colocou um alongamento muito grosso e pesado, que lhe deixou com a calvície ainda mais acentuada na região da nuca. Na ocasião, ela indicou que a paciente procurasse um médico, mas ficou com aquela questão na cabeça, e decidiu fazer o curso de terapia capilar na Capelle Sani.

Mônica (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Neste meio tempo, conversou com sua dermatologista, Elaine Togoe, que disse que iria esperar que ela terminasse as aulas, para que trabalhassem juntas. “A Elaine já começou a montar a sala, deixou pré-pronto e tem um mês que estou aqui”, conta.

Tratamentos

Segundo Mônica, a principal queixa de quem a procura é a queda de cabelo. Hoje, sua clientela é formada 50% por mulheres e 50% por homens, e muitas são as causas e possíveis tratamentos. Como ela não tem formação na área da saúde, não pode fazer tratamentos invasivos (como injetáveis e microagulhamento) nem prescrever medicamentos e, quando necessário, encaminha os pacientes para o profissional indicado.

Quando o encaminhamento não é necessário, a terapeuta tem à sua disposição uma série de aparelhos e tratamentos, como: alta frequência, vacuoterapia (vasodilatador para permear os ativos usados para fortalecer e entrar na papila dérmica), e o mais completo deles, o aquatto mist.

Aquatto mist (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“Além de permear os ativos para hidratar e nutrir o couro cabeludo e a papila dérmica, [o aquatto mist] trata a haste também”, explica. “É um tratamento sensacional. Um aparelho de ponta. Ele faz a vasodilatação para permear os ativos e também dilata a cutícula, fazendo com que o ativo entre, vá até o córtex, depois permeie fazendo como um envelopamento do fio”. Neste processo, é utilizado um jato quente para permear os ativos, e depois um jato frio para fechar a cutícula e deixar os nutrientes no cabelo.

Corrida contra o tempo

Todos os tratamentos são possíveis e trazem bons resultados, no entanto, somente se feitos no tempo certo. Segundo a terapeuta, o grande problema é quando acontece a cicatrização. Caso isso aconteça, nem mesmo o implante consegue reverter a calvície.
Por este motivo, ao primeiro sinal de queda, o indicado é já procurar os profissionais. “A partir do momento em que começar a sentir perda no travesseiro, na casa... acredita-se que até cem fios é o normal, mas eu, falando como terapeuta e vendo os casos, digo que o melhor é não cair nada”, aconselha.

Mesmo a calvície androgenética, ou seja, que é passada de pai para filho, pode ser controlada. “A gente consegue retardar a calvície. Antigamente não tinha opção, hoje a gente consegue inibir o 5 alfa redutase, que é o hormônio que aumenta a queda. E com isso você não deixa perder o córneo, e lá no futuro pode fazer o implante, se for preciso. O que não pode deixar é cicatrizar. Depois que cicatrizou você não consegue nem com o implante”, finaliza.

Serviço

Luvitté
Endereço: Rua Castelo Branco, 689 - Quilombo, Cuiabá – MT
Telefone: (65) 2127-9799
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