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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Com fisioterapeuta

Técnica de ‘liberação tecidual’ pós-cirúrgica ajuda na cicatrização e evita fibrose

Foto: Olhar Conceito

Técnica de ‘liberação tecidual’ pós-cirúrgica ajuda na cicatrização e evita fibrose
Em tempos de cirurgias plásticas cada vez mais frequentes não é demais alertar que, ao sair do hospital, o procedimento ainda não está terminado. É isso que alerta a fisioterapeuta Mariana Jacarandá. Segundo ela, 50% do resultado depende do pós-operatório e, para isso, além da disciplina do paciente, também é bom contar com um bom profissional para acompanhá-lo nos primeiros meses. Uma das técnicas utilizadas por ela, por exemplo, é a ‘liberação tecidual funcional’, que ajuda na cicatrização e a prevenir queloides, fibrose, aderência e cicatriz hipertrófica.

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“Quando a gente fala em pós-operatório, a gente pensa logo em drenagem. Em só fazer drenagem. E não! A gente tem que voltar essa paciente o mais rápido possível para a vida funcional dela”, explica Mariana. Segundo a fisioterapeuta, em qualquer cirurgia em que há descolamento de tecido, é necessário tomar cuidado para que o paciente não fique com aderência, ou seja, que a cicatriz ‘repuxe’ e dificulte a movimentação do corpo.

Mariana é fisioterapeuta e especialista em terapia manual (com cursos na área de estética, drenagem e pós-operatório). Para este tratamento específico, fez aulas com a fisioterapeuta dermato-funcional Mariane Altomari.

Segundo a profissional, em toda cicatrização há células que produzem colágeno. Este colágeno não pode ser produzido de menos e nem demais. “Esse colágeno no processo inflamatório é um colágeno cicatricial, e ele em uma quantidade maior ajuda na formação dessas fibroses, que são as fibras de colágeno que crescem em desordem, criando aderência, limitação de movimento e dor”, explica.

Com a técnica manual de liberação tecidual, a fisioterapeuta consegue prevenir o depósito de colágeno em excesso (ou deficiente). “Assim, a gente faz com que não haja aderência. Porque quanto mais aderência, mais tensão, e se há tensão, a cicatriz alarga”.

É por causa desta produção de colágeno, inclusive, que Mariana não utiliza ultrassom no pós-operatório. Segundo ela, estes aparelhos estimulam o processo inflamatório. “Às vezes a pessoa tem uma deficiência deste colágeno. E aí a gente estimula. Tudo com mobilização, manipulação tecidual, tomando cuidado com dor. O paciente no pós -operatório não sente dor, porque a gente tem que respeitar a restrição do tecido”, garante.

A técnica pode se feita a partir de três dias depois da cirurgia, geralmente. A data certa, no entanto, deve ser discutida com o cirurgião e o fisioterapeuta, pois “cada caso é um caso”. Além disso, é bom lembrar que ela não é somente para quem faz plástica, mas qualquer cirurgia em que haja descolamento de pele, como por exemplo a oncológica, de retirada de nódulo.

Técnica de liberação (Foto: Olhar Conceito)

Esta técnica, no entanto, não substitui a drenagem: as duas devem ser combinadas. O essencial, segundo Mariana, é “respeitar o limite do tecido, restrição, profundidade. Cada caso é um caso, não adianta fazer o mesmo protocolo com pacientes diferentes, porque não funciona. Tem que ser sempre muito bem avaliado”, finaliza.

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Clínica Luvitté
Informações e agendamentos: (65) 2127-9799 / (65) 99990-6706
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