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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Medidas de sobrevivência

Restaurantes pedem reabertura para pelo menos 30% do público, mas seguem 'no escuro'

Foto: Olhar Conceito

Restaurantes pedem reabertura para pelo menos 30% do público, mas seguem 'no escuro'
Fechados desde o dia 21 de março, os restaurantes de Mato Grosso pedem socorro. Na iminência do final do prazo do decreto municipal em Cuiabá, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), tenta negociar uma abertura dos estabelecimentos para pelo menos 30% do público, aumentando as regras de higiene e distanciamento social.

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Nesta segunda-feira (13), o prefeito Emanuel Pinheiro iniciou debates com  representantes do setor econômico local para a elaboração de um plano estratégico para a retomada das atividades na Capital. Pelo decreto em vigência, o comércio (salvo os considerados serviços essenciais) está suspenso até a próxima terça-feira (21).
 
No entanto, até agora, os bares e restaurantes estão no escuro. “Não podemos falar ainda em uma reabertura. No decreto passado, era para ter retornado na segunda e no sábado ele [Emanuel] soltou um decreto que ia estender, então a gente está esperando”, declarou a presidente da Abrasel, Lorenna Bezerra, ao Olhar Direto.
 
“Nosso segmento precisa se preparar para abrir ou para fechar, porque a gente lida com alimentos perecíveis. Tem muitos que não conseguiram trabalhar com delivery porque não tem logística, porque o ifood demora um pouco pra cadastrar o restaurante, então tem gente que está 100% de porta fechada”, lamenta.
 
A proposta da associação é que os estabelecimentos voltem a funcionar com pelo menos 30% da ocupação dos espaços, e preocupação maior ainda com a higiene. “Vamos passar a viver outra realidade. Inclusive antes de terminar o primeiro decreto a gente já estava preparado pra retomada. A gente tem consciência de que estamos passando por uma nova fase de vivência, em que cada um vai ter que dar um pouco de si, tanto as empresas quanto os cidadãos”, declara.
 
Segundo Lorenna, no entanto, as boas práticas de manipulação de alimentos já são seguidas pelo setor formal de alimentação. “A limpeza de mãos, uso de toucas, máscaras, luvas, o funcionário colocar o uniforme já dentro da empresa, esterilizar equipamentos com álcool 70%... inclusive o álcool já faz parte dos utensílios de limpeza dos restaurantes”
 
A ideia, agora, será intensificar, com todos os atendentes usando máscaras, diminuição da ocupação e maior distanciamento das mesas. “Nosso setor é formado por muitos segmentos. As casas noturnas, por exemplo, vão sofrer muito, porque pra eles não será uma realidade, agora, a de voltar”, lamenta. “O que muitos estão fazendo é o delivery de bebidas, e as lives que estão ajudando”.
 
Para sobreviver à crise e também manter a saúde de funcionários e clientes, Lorenna conta que a Abrasel realiza uma série de procedimentos como, por exemplo, a disponibilização de um selo para validar os restaurantes que realmente seguem estas boas práticas. Além disso, até o próximo dia 21 de abril acontece o ‘Festival Abrasel de Delivery’, com preços especiais dos associados.
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