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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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APRENDEU COM A MÃE

Moradora de Chapada encontra sustento em pães caseiros com fermentação natural por oito dias

Foto: Reprodução/Divulgação

Moradora de Chapada encontra sustento em pães caseiros com fermentação natural por oito dias
Moradora de Chapada dos Guimarães (a 60 km de Cuiabá), Marisa Aparecida encontrou uma forma de sobreviver com pães caseiros feitos com fermentação natural por oito dias. A arte de fazer pão aprendida graças a sua mãe.

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Marisa é natural de Santa Catarina e mudou-se para Chapada aos 20 anos. O aprendizado é herança de sua mãe, mas o gosto pelos pães também contribuiu para que ela quisesse aprender. “O pão caseiro está na minha essência. Antes de vir para Chapa, eu disse para minha mãe: ‘e agora? e o pão?’, e aí ela me ensinou o básico da preparação da massa. 

Os pães feitos por Marisa passam por uma fermentação natural em um processo que dura oito dias. Ela não usa nenhum aditivo químico e o processo é completamente orgânico visto que alguns ingredientes quando ingeridos não fazem bem à saúde.

A clientela de Marisa cresce a cada dia também de forma orgânica como o seu pão. Marisa conta que tudo começou com amigas e pessoas próximas que provaram o pão e gostaram. Em seguida, foram repassando sobre a qualidade e o diferencial dos pães, como o fermento, e surgiram mais clientes.

No início da Pandemia do Novo Coronavírus, Marisa ficou receosa em não conseguir continuar sua produção e venda de pães, mas optou por ter regras rígidas de biossegurança para o sistema de entregas. Ela recebe um cliente por vez, com o uso de máscara, álcool em gel e  outras medidas sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que iniciativas como a de Marisa crescem cada vez mais no país. Os dados são do Anuário dos Trabalhadores das Micros e Pequenas Empresas (MPE) publicado em 2015.  Segundo o estudo, o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 15,4% – saltando de 6,9 milhões para 8 milhões, em dez anos.

Apesar dos financiamentos divulgados pelo governo federal, não há previsão de expansão para Marisa. A burocracia é um empecilho a sua sobrevivência, mesmo resistindo com o seu negócio em plena pandemia.

“Eu possuía uma micro empresa, trabalhava com apoio do MEI (Microempreendedor individual), infelizmente tive que fechar, agora estou esperando o momento certo para reabrir novamente.”, diz a empreendedora.

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