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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Brinquedos, rações e coleiras

Ao passar mais tempo em casa, donos investem mais em "mimos" para animais de estimação, afirma empresário

Foto: Reprodução

Ao passar mais tempo em casa, donos investem mais em
A pandemia do novo coronavírus fez com que diversos comportamentos começassem a ser adotados pelas pessoas - principalmente aquelas que seguem à risca o isolamento. Aprender a cuidar de plantas e adotar animais são os casos mais comuns de encontrar em uma roda de amigos. A adoção de bichinhos, aliás, somada com a dos antigos donos, ajudou a impulsionar os pet shops de Cuiabá. Os donos passaram a investir mais em produtos interativos - como bolinhas e outros brinquedos - rações especiais e coleiras.

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Marcos Antonio Ribeiro, diretor da Pet Center Mundo Animal, acredita que a pandemia do novo coronavírus tenha uma certa relação com o aumento de vendas de produtos que promovem interação entre o dono e o animal de estimação - como bolinhas e coleiras. Ele alega que devido ao fato das pessoas estarem em casa por mais tempo, elas acabam percebendo certas necessidades em relação ao seus pets que precisam ser supridas.

“Em termos de interação com as pessoas, por conta da pandemia, os produtos que têm vendido bastante são produtos de linha interativa, que tenha a participação do humano, bolinhas interativas e coleira para passeio. Essa parte tem crescido bastante”, afirmou ao Olhar Conceito. “O animal ficou como companheiro da pessoa. O dono está em casa, em home office, então tem um contato maior com o pet e enxerga suas necessidades”.

Gerente do Empório Le Pet, Leidiane Sene também acredita que a pandemia ajudou a impulsionar as vendas. “Desde que começou a pandemia, estamos tendo vendas bem maiores do que antes. Isso em geral: ração, acessórios e banho. Isso aumentou muito. Rações e acessórios são os que mais tem saída”, afirma ao Olhar Conceito.

Apesar de Marcos relatar um aumento na procura por produtos interativos com os animais, o mesmo não se reflete na Dugil Pet Center. O proprietário do estabelecimento, Jucelio Gilmar Veiga, afirma ao Olhar Conceito que as principais procuras são referentes a ração e banho e tosa, mas alega que não houve um aumento de busca por esses segmentos pelo menos presencialmente. Já online, ele afirma que as pessoas começaram a optar por comprar pelos sites.

O diretor da Mundo Animal acredita que os donos a cada dia humanizam mais os animais de estimação, os considerando até mesmo como filhos. Em consequência, acabam investindo em uma alimentação que se assemelha à dada por humanos, com propriedades de carne, vegetal ou origem nobre.

A piloto de avião, Karoline Lorda Dallaporta Marcilio, de 29 anos, é uma dessas pessoas que investiu neste tipo de alimentação para seus animais e abriu, inclusive, uma padaria especializada em fazer bolos e docinhos. O negócio surgiu devido a situação financeira dela e de seu marido, mas ela já pesquisava fazer comidas para seus bichinhos após dois deles apresentarem problemas de saúde.

“Eles dão tanto amor que a gente quer retribuir de alguma forma. Então, essa retribuição é sempre deixar eles limpos com banhos, dar os petiscos e comemorar os aniversários. Eu tenho certeza que esse momento de pandemia favoreceu esse mercado pet. Eu tenho certeza”, afirma ao Olhar Conceito.
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