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Sábado, 20 de abril de 2024

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Ela descobriu que teria pouco tempo de vida, e gastou tudo o que tinha viajando

Foto: Divulgação

Ela descobriu que teria pouco tempo de vida, e gastou tudo o que tinha viajando
Se hoje você recebesse um diagnóstico dizendo que só teria 18 meses de vida – como escolheria passar esses tempo?

Com 37 anos, Lisa Russell descobriu que tinha um câncer terminal no pulmão que não poderia ser operado, e que era mortal de 94% dos casos – mas que, com quimioterapia, ela poderia viver mais 18 meses. Diante desse fato, Lisa tomou uma escolha: ela e sua família passariam o melhor ano de suas vidas viajando.

Segundo entrevista dada ao site Daily Mail, o maior medo de Lisa era que suas filhas – na época com 8 e 13 anos – não tivessem memórias dela, já que Lisa tinha perdido os pais muito jovem, e acabou sendo criada pelos irmãos. Ela não queria que essa situação se repetisse, então decidiu proporcionar a maior quantidade de boa memórias para suas filhas. Junto com seu marido Anthony, eles gastaram toda a reserva de dinheiro que tinham em viagens, o que significou aproximadamente 7 mil reais em um feriado em Lanzarote, 10 mil em alguns dias na Bulgária, e 21 mil em uma viagem de luxo para a Turquia.

Depois, eles decidiram se casar novamente – dessa vez, com as filhas assistindo ao pedido de casamento feito pelo pai. Gastaram aproximadamente 13 mil reais na cerimônia. E, dessa vez levaram as filhas junto na lua de mel.

Passados algum tempo, e com mais uma confirmação do diagnóstico de que ela somente teria mais alguns meses de vida, eles continuaram fazendo mais viagens.

O dinheiro foi ficando apertado, principalmente pelo fato de que ela não estava podendo trabalhar e ajudar com as contas. O que ela pensava disso? “Você não pensa em dinheiro quando você está morrendo. O que mais quer é passar tempo com a sua família. Eu não queria que os últimos momentos deles fossem no hospital. Queria que fossem momentos felizes, sem preocupação.”

Isso no entanto não impediu que Lisa escrevesse cartas de despedida para as filhas, pedindo que elas só fossem abertas e lidas depois de sua morte.

No entanto, o que ninguém esperava, é que a história iria ter uma reviravolta – já passado os 18 meses de vida previsto pelos médicos, ela foi fazer mais um exame, e os médicos disseram que o tumor tinha diminuído tanto que eles mal o podiam enxergar. Ninguém soube explicar direito como isso aconteceu, todos no Christie Hospital ficaram surpresos.

Sobre ter gastado todas as economias? “Eu não me arrependo do que fizemos. Saber que eu ia morrer me ensinou o quão curta a vida pode ser – e que ela precisa ser bem vivida.”

Essa história é mais uma daquelas que sempre traz uma reflexão – a gente passa a vida toda achando que somos imortais, mas nos esquecemos que a vida é por um triz. E será preciso mesmo um diagnóstico dizendo que temos pouco tempo de vida, para começarmos a aproveitar verdadeiramente nossos dias? E, nessas horas – qual a importância real do dinheiro e dos bens materiais? O que vale mais no final das contas? É uma coisa a se pensar, enquanto há tempo.
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