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Terça-feira, 12 de novembro de 2024

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expoente da cultural regional

Exposição “Podre de Chique: Uma Retrospectiva Extraordinária de Adir Sodré” terá mostra no Paço Imperial do Rio de Janeiro

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Exposição “Podre de Chique: Uma Retrospectiva Extraordinária de Adir Sodré” terá mostra no Paço Imperial do Rio de Janeiro
Nome expressivo, extraordinário e expoente das artes plásticas e visuais de Mato Grosso, Adir Sodré ganha exposição em retrospectiva no Paço Imperial, um edifício do século XVIII, localizado no Rio de Janeiro que irá inaugurar nesta quarta-feira (20), quatro novas mostras no local. A curadoria da mostra é de Guilherme Almayer e Leno Veras. A informação foi publicada pela Veja Rio.


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Os trabalhos de Adir serão expostos na “Podre de Chique: Uma Retrospectiva Extraordinária de Adir Sodré”, que reunirá obras inéditas do artista. Em sua obra, Adir abordou temas atuais décadas depois, como sustentabilidade, defesa dos povos indígenas, sexualidade, liberdade de gênero e primava pela valorização da cultura regional.

A curadoria da exposição será de Guilherme Almayer e Leno Veras e se divide em cinco partes: Cuyaverá (Cuiabá); Tapa na Cara Pálida (Horrores da Branquitude); Ditos e Malditos (Imundos das Artes); O Pop Não Polpa Ninguém (Cultura de Massas) e Manifestos, Paus, Brasil! (Fabulações Esético-eróticas).

O artista plástico mato-grossense Adir Sodré, 57, faleceu no final da tarde do dia 10 de agosto de 2020, segunda-feira, em Cuiabá. Ele passou mal em frente da própria casa, por volta das 18 horas. Os amigos e familiares foram para o local.

Adir nasceu em Rondonópolis (219km de Cuiabá) em 1962. Já em 1977 passou a frequentar o Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso, onde foi orientado por Humberto Espíndola (1943) e Dalva (1935). Nos dois anos seguintes, integrou com Gervane de Paula (1962) e outros artistas, um grupo que procurava renovar a arte mato-grossense.

Adir participou de exposições coletivas organizadas pelo Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal do Mato Grosso (MACP/UFMT) e também de outras, coletivas: Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), Rio de Janeiro, em 1983, e Modernidade, Arte Brasileira no Século XX, no Museu de Arte Moderna de Paris, em 1987.

Em sua produção, aborda temas relacionados à cultura regional e questões acerca dos povos indígenas, além e ser lembrado pelos 'falos' e por ter a sexualidade como tema em grande parte de sua obra. Na Enciclopédia do Itaú Cultural, seu trabalho é apresentado como com "diálogo constante com a tradição da história da arte, e faz referências, entre outros, aos pintores Vincent van Gogh (1853-1890) e Diego Velázquez (1599-1660). Aproxima-se também do universo dos quadrinhos, como em Almoço na Relva VII (1988).

A partir da década de 1980, Adir Sodré inclui em suas obras temáticas relacionadas aos povos indígenas, à invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo, esse último exemplificado no quadro Dolores Descartável (1984)". 
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