O Circuito Cultural Silva Freire está prestes a iniciar e grande parte das ações está centralizada em um terreno onde será edificada a Casa Silva Freire, que vai funcionar como um centro de difusão cultural. Atualmente, o que se tem neste espaço são só vestígios do lugar onde o poeta passou a sua infância.
Todas as iniciativas de reconstrução da memória de um dos grandes poetas da literatura mato-grossense, é da família, que procura manter viva sua memória e sua obra. Para tanto, realiza o Circuito Setembro Freire que chega a sua terceira edição e tem início na próxima segunda-feira (20).
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A edificação do centro de cultura, é um sonho, como conta a diretora da Casa, Larissa Freire, filha do escritor. “A realização do Setembro Freire no local onde existia a casa foi intencional. Nós fizemos a primeira etapa da obra trocamos o piso e fizemos algumas adequações para o evento, a nossa intenção é justamente entrar em contado com os moradores daquela região que conviveram com os pais de Freire e sabem um pouco da historia da casa e dos hábitos”, explica.
E com os rumores desta nova edição do evento, algumas histórias começam a aparecer. Larissa conta que uma moradora do bairro relatou que nos fundos da casa existia um poço e dentro dele morava uma “mãe d’água”, tartaruga.
Segundo a vizinha dos Freires, quando havia muito barulho o animal se escondia no fundo do poço e só voltava a emergir em momentos de calmaria. “É a partir de histórias e relatos como esses que predemos resgatar o passado desse lugar”, comemora.
Apesar de o projeto da nova casa estar pronto, “ainda não existe recursos, o fato de a Casa ser uma entidade sem fins lucrativos dependemos de patrocínio ou doação para a concretização da obra”, afirma Larissa. O novo edifício deverá guardar o acervo do poeta e contará com uma galeria para exposição de obras, espaço para o café e apresentações culturais e outros cômodos. “Esse será um espaço que terá como finalidade da arte”, anseia Larissa.
