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Sábado, 07 de dezembro de 2024

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'Casa dos Sabores'

Projeto busca histórias e memórias de moradores para contribuir com revitalização de casarão em centro histórico

Foto: Reprodução

Projeto busca histórias e memórias de moradores para contribuir com revitalização de casarão em centro histórico
As obras da “Casa dos Sabores”, uma das iniciativas do projeto “(Re)Viva Diamantino”, realizado pela FGV, estão a pleno vapor. O espaço, onde funcionava a antiga Fundação de Cultura, em frente à Praça Major Caetano, contará com restaurante e cozinha industrial para a realização de oficinas. A fundação quer contar com a colaboração dos diamantinenses com informações que revelem como era o casarão, bem como outros imóveis do centro histórico da cidade.


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A previsão é de que a revitalização seja entregue e inaugurada no primeiro semestre de 2025, com a realização de uma exposição. A coordenadora técnica do “(Re)Viva Diamantino”, Francyla Bousquet, explica que a antiga Fundação de Cultura é composta de duas construções, uma mais antiga tombada como patrimônio histórico e uma mais contemporânea.

No caso da edificação protegida há uma série de regras a serem cumpridas para sua recuperação e, após o início das obras, com a remoção do telhado, percebeu-se que não somente ele, mas paredes e esquadrias possuem partes que não são originais. Em alguns trechos, ao invés de Adobe, foram utilizados tijolos furados, exemplifica.
 
Para que os profissionais possam ver como era o formato original e assim fazer o restauro, eles precisam de lembranças de família, fotos, desenhos e mapas antigos. Enfim, qualquer informação que possa colaborar para a reprodução mais fiel possível do antigo aspecto do local. “Então lançamos uma campanha no Instagram do projeto, @revivadiamantino, e estamos distribuindo um material via WhatsApp, pedindo para que as pessoas compartilhem esses materiais conosco. Depois de organizarmos isso tudo vamos fazer uma exposição que será montada para a inauguração”, adianta Francyla.
 
Houve uma preocupação também de que o espaço mantivesse outras características, como as atividades ali realizadas. A coordenadora conta que a Fundação de Cultura tinha uma espécie de cozinha escola que oferecia aulas de produção de geleias, treinamentos. “O que nós faremos é fortalecer o uso que a edificação já possuía com a criação de um novo centro gastronômico para divulgar a culinária típica de Mato Grosso, além de um restaurante.
 
Outras duas obras estão em vias de serem iniciadas, acrescenta Francyla. Segundo ela, estão em fase de orçamento para contratação das empreiteiras os projetos da “Biblioteca Parque”, que funcionará no prédio do antigo Incra, e da “Casa do Cerrado”, que será onde hoje funciona o Museu Langsdorff. “Nós devemos começar as obras desses dois espaços entre o final do ano e o início de 2025”, projeta.
 
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