A cantora Pacha Ana lança o clipe de "Acarajé pra Rainha" com um show especial nesta sexta-feira (14), no Mandioca Pub, na Praça da Mandioca, no Centro Histórico de Cuiabá, a partir das 19h. A música faz parte do disco "Motumbá", que foi lançando há dois anos para celebrar africanidades. A entrada é gratuita. 

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Além dos sucessos autorais, o repertório apresenta canções como Emoriô de Gilberto Gil, pontos de Exu e clássicos de Umbanda, além de outros sucessos que os artistas intitularam como Macumba Popular Brasileira (MPB). As canções de Motumbá desta vez ganham novas roupagens e arranjos. 

Além disso, o evento também conta com discotecagem de Ahgave.  O show abre também a turnê de Circula Motumbá, que é um incentivo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), além de receber o apoio da Prefeitura de Cuiabá e Conselho Municipal de Política Cultural. 

Sobre Motumbá

Em Yorubá, Motumbá significa "A benção", e é o nome do 3° álbum da artista mato-grossense Pacha Ana. Ela que também é a primeira mulher do Estado a gravar um disco feminino de Rap, agora apresenta seu mais novo trabalho, um disco com faixas dedicadas á sua ancestralidade. 



Com religiosidade como pauta, as canções foram escritas através de vivências com o Candomblé e a Umbanda, religiões de matriz africana que fazem parte de seu cotidiano. 

O álbum é composto por 7 faixas com sonoridades afro-brasileiras, que são como pontos cantados, cultura milenar praticada no terreiro que a artista é iniciada. 

Através de Sambas de terreiro, Motumbá vem mostrar a beleza desse universo espiritual, tão presente na vida da artista. 

As faixas, gravadas em Chapada dos Guimarães, trazem a força dessa Filha de Iansã, com riqueza de detalhes em Nomes e símbolos, compartilhando com o ouvinte a importância de seu Axé. 

As maiores inspirações para compor esse disco são cantoras negras da música brasileira como Luedji Luna, Xênia França, Juçara Marçal, Mc Tha e Leci Brandão, além de nomes importantes que não estão mais entre nós como Clara Nunes, Serena Assunção, e outras grandes guerreiras que fizeram história cantando sua verdade num tempo em que falar de religiosidade, Orixá e Candomblé, ainda era um tabu, conta a artista. 

Ficha técnica
Direção de arte com Ahgave e Day irê
Direção Isabela Ferreira 
Fotografia Leon Augusto 
Beleza e Figurino por Maria Reis e Alex Brito 
Dançarinas são do grupo Elementares do Quilombo e Roça de Sal