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Sábado, 19 de abril de 2025

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discípula de Volpi

Cine Teatro exibe documentário 'As Cores e Amores de Lore', de Jorge Bodanzky

Foto: Reprodução

Cine Teatro exibe documentário 'As Cores e Amores de Lore', de Jorge Bodanzky
O Cine Teatro, em parceria com a Embaúba Filmes, exibe o documentário "As Cores e Amores de Lore", de Jorge Bodanzky, nesta terça-feira (18), às 19h30. Os ingressos são vendidos na bilheteria do local, antes da sessão, por R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). 


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Feito a partir de uma série de encontros entre o diretor Jorge Bodanzky e a pintora alemã Eleonore Koch, única discípula de Volpi, radicada no Brasil desde a Segunda Guerra Mundial, o filme retrata os últimos anos da artista, que viveu livre e intensamente, dedicando sua vida à arte.

Numa manhã de domingo, o diretor recebeu o telefonema de um amigo dizendo que ouvira falar de sua mãe numa matéria do jornal. A reportagem, na verdade, era sobre uma pintora que havia aprendido encadernação e trabalhado com sua mãe na livraria Cosmos, no centro de São Paulo, na década de 1940.

Rosa Friedmann, mãe de Bodanzky, àquela altura já era uma experiente livreira. Na Europa, em Viena, trabalhou como vendedora na Livraria Goethe, na Liechstensteiner Strasse nº 16, até 1932, quando se casou com Hans Bodanzky, o pai de Jorge, e alguns anos depois, para fugir da guerra, passou a viver no Brasil até o seu falecimento.

Jorge conhecia essa história e quis procurar a tal pintora que havia conhecido a sua mãe. A pintora era Eleonore Koch, de quem nunca ouvira falar. Marcaram então, a primeira visita em fins de 2013. A partir de então, seguiram-se encontrando ao longo dos cinco anos subsequentes, sempre com Bodanzky registrando os encontros.

"Cheguei até a Lore, na verdade, para saber mais sobre a minha mãe. Mas as histórias dela me tocaram. Durante nossos encontros, falamos de tudo. Era como se eu pudesse conversar com ela as coisas que eu não tive maturidade para conversar com a minha mãe em vida", conta Bodanzky.

O diretor filmou mais de 15 horas de conversas com a pintora. De princípio, compartilhavam a história da emigração judaica, mas muitos outros pontos de contato se estabeleceram entre os dois, relação que se aprofundou ao longo dos anos.

"Lore é uma personagem fascinante! Capaz de fornecer uma visão única e de amplo interesse sobre o período em que viveu e pintou. Ela teve uma vida intensa, marcada por muita liberdade e por vários relacionamentos amorosos, como poucas mulheres de sua geração. Uma história que merece ser conhecida", afirma Bodanzky

O filme resgata as histórias de Lore, construindo um retrato íntimo e autêntico a partir de seus depoimentos pessoais e também de rico material de arquivo que compreende suas pinturas, fotografias, cartas e diários. Um

material de fôlego, que revelam a visão da artista sobre temas sensíveis a todos: trabalho, amor, independência, liberdade, felicidade, solidão, velhice e o verdadeiro sentido da vida.
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