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Sábado, 19 de julho de 2025

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Sonia Abrão critica emoção e choro de Bella Campos em entrevista no Domingão com Huck: '​coisa teatralizada'

Foto: Reprodução

Sonia Abrão critica emoção e choro de Bella Campos em entrevista no Domingão com Huck: '​coisa teatralizada'
A apresentadora Sonia Abrão resolveu repercutir a entrevista da cuiabana Bella Campos, que foi ao ar no Domingão, apresentado por Luciano Huck. Nessa segunda-feira (26), Sonia Abrão afirmou que a atriz ficou "chorando as pitangas" ao comentar que antes da fama, a mãe precisava escolher entre pagar o aluguel e comprar comida. 


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"Esse desabafo dela no táxi do Luciano é válido, a gente sabe que não deve estar fácil pra ela. Que ela não teve uma vida fácil, como o (Gabriel) Perline falou, milhões de brasileiros, ninguém aqui nessa mesa, aposto com vocês, que teve vida fácil, não é por isso que a gente fica aqui chorando as pitangas".

"Você que está assistindo a gente aí em casa, não teve uma vida fácil, porque na verdade a vida não é fácil pra ninguém e quando ela é, é pra muito pouca gente, é uma minoria de verdade", seguiu a apresentadora. 

Para a comunicadora, a entrevista de Bella Campos foi teatral. "Então aí eu vi muita gente no Twitter falando, eu não sei se eu concordei ou não, falando, 'ela estava interpretando melhor aí no táxi do Huck do que ela estava interpretando na novela', porque teve uma coisa bem teatralizada", analisou Sonia.

Abrão ainda chegou a ventilar que a entrevista poderia ser uma forma de amenizar as consequências da suposta briga entre Bella Campos e Cauã Reymond. "Ele acabou convencendo mais, mas de qualquer maneira de repente isso vá fazer o pessoal perder o ranço, tanto do Cauã (Reymond) quanto da Bella por conta dessa briga, e vamos ver como o trabalho deles flui daqui pra frente". 
 
Entrevista ao Domingão 

Nascida em Cuiabá, Isabella Carolina viu os pais se separarem quando ela tinha 2 anos, a mãe se mudar para a Itália atrás de trabalho e ela ter que ir morar com a avó materna, já de idade avançada. "À medida que fui crescendo, fui virando a cuidadora da minha avó. Isso me fez ter responsabilidade e foco nos meus objetivos", contou Bella a Luciano Huck, no quadro Vou de Táxi.

Quando a cuiabana tinha 10 anos, a mãe voltou para o Brasil. Com a irmã mais nova, as três se mudaram para Florianópolis, onde a atriz diz ter tido um "choque de realidade". 

"Entendi que eu era uma menina preta. Tive dificuldade com isso no Ensino Médio (...) Minha mãe trabalhou como doméstica, cozinheira, cuidadora. Precisávamos escolher se pagávamos o aluguel ou comprávamos comida". 

Na época, ela pretendia cursar psicologia, mas para conseguir, precisou trabalhar no café de um teatro. "Lá muita gente perguntava a ela se não era atriz, o que foi deixando-a "com raiva":

"Eu não tinha como acessar este universo", lamenta Bella Campos. 

A cuiabana, então, conseguiu participar de uma campanha de roupas para adolescentes com ajuda de um amigo, que a levou para uma agência de modelos. Ela se surpreendeu ao faturar em um dia o que levava um mês para ganhar no emprego no café do teatro. 

"Nem seu se eu queria ser modelo, precisava sobreviver. A gente vivia uma realidade muito difícil. A minha carreira começou numa tentativa de sobrevivência", emociona-se Bella.

Sobre as críticas quanto a atuação, ela desabafou que nãot em como ignorar. "Tem dias que são muito difíceis. Sei muito bem quem é a Bella e seria cruel se em quatro anos de carreira exigisse a perfeição."
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