A cidade de Curvelândia, no interior de Mato Grosso, se prepara para sediar novamente a produção do maior queijo frescal do Brasil. A indústria de laticínios Rovigo, com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat-MT), busca superar o recorde anterior durante a edição de 2025 da tradicional Festa do Queijo.
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Em 2024, o queijo gigante produzido durante o evento atingiu 2.560 quilos. A meta agora é ultrapassar esse peso, mobilizando dezenas de trabalhadores, produtores e voluntários de várias regiões do estado.
Para Antonio Bornelli, diretor da Fiemt e sócio-proprietário da indústria de laticínios Rovigo, a iniciativa vai além de um feito técnico. “Queremos mostrar a força do setor leiteiro de Mato Grosso. O queijo é o símbolo de um trabalho coletivo que envolve famílias, empresas e instituições”, afirma.
A produção exige planejamento logístico, articulação com produtores e mobilização técnica. No ano passado, foram usados 20 mil litros de leite em um processo que durou cerca de seis horas, com mais de 20 colaboradores e outros 30 voluntários na distribuição gratuita do queijo. Neste ano, o corte do produto está marcado para acontecer neste domingo (8).
Festa e tradição
Criada em 2002 como protesto por melhores preços ao leite, a Festa do Queijo transformou-se em um dos principais eventos gastronômicos do Centro-Oeste. A programação de 2025 começa nestaa sexta-feira (06) e vai até domingo (08), com atrações musicais nacionais e regionais. O destaque do sábado será o show do cantor sertanejo Eduardo Costa.
O evento atrai turistas, movimenta o comércio local e impulsiona o turismo rural e gastronômico da região. Além do queijo gigante, a festa inclui concursos de produtos artesanais, oficinas técnicas e apresentações culturais.
O apoio do Sistema Fiemt tem sido essencial para ampliar o alcance do evento, garantir infraestrutura e fortalecer a cadeia leiteira de Mato Grosso.
“O que estamos fazendo não é somente bater recordes. É construir orgulho e oportunidades para o interior de Mato Grosso”, conclui Bornelli.
