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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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COLUNA HORROR SHOW

Amante do cinema lado B divide seus pesadelos com internautas do Olhar Conceito

É na poltrona que Fernando Martins exorciza seus demônios. “Se eu vejo comédia, quero rir. Se assisto drama é para chorar. Quem gosta de terror é para ter pesadelos e fugir de uma realidade pacata”, afirma o jornalista que prefere um cinema lado B a uma balada classe A.

Foto: Reprodução - Ilustração

Cena de

Cena de "Banquete Amargo" com o qual Fernando estreia a coluna Horror Show

É na poltrona que Fernando Martins exorciza seus demônios. “Se eu vejo comédia, quero rir. Se assisto drama é para chorar. Quem gosta de terror é para ter pesadelos e fugir de uma realidade pacata”, afirma o jornalista que prefere um cinema lado B a uma balada classe A. Aliás, Fernando gosta tanto do gênero que extrapolou as páginas cotidianas do jornal e inaugura nesta semana a coluna sobre o tema no Olhar Conceito.

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A proposta, segundo o novo articulista, é mostrar que o cinema de horror é muito mais que trivialidades projetadas no circuito comercial. “O gênero do terror é muito mais do que adolescentes americanos estúpidos que durante o filme têm atitudes tão banais que você torce para eles morrerem logo. Terror é uma categoria do cinema que sofre muito preconceito, mas há longas dignos a serem comparados com pura arte”, sustenta.

“Sei que nem todos têm estômagos para assistirem vísceras voando, mas há um tipo de terror certo para cada um. Uns não gostam de violência e sim suspense psicológico. Outros gostam mais de gore. O terror é para todos e gostaria de mostrar isso”, finaliza ao explicar sua proposta.

E se há tanta variedade nesta vertente cinematográfica, qual é a preferida de Fernando? “Curto muito filmes de zumbis por causa do meu medo íntimo da morte. Pela certeza, que apesar de tudo que fazemos em vida, acabaremos apodrecendo debaixo da terra. Então, ver aqueles corpos em decomposição querendo canibalizar os vivos me deixa tenso”, confessa. “Mas outro gênero que mais temo é alienígenas. Acredita que morro de medo do filme E.T - O Extraterrestre? Imagina então os de terror”, admite, mas com uma ressalva, “não temo nada de demônios, espíritos e coisas assim”.

Medos, desejos e catarse

Ironias à parte, nosso colunista inaugura seu espaço falando de um filme a película em que a vítima do terror é justamente um colunista, mas de gastronomia. “Imagina você entrar num restaurante e criticar a comida. Ao ouvir, o cozinheiro te leva à cozinha e diz: Faça melhor ou morre!”, adianta. “O que mais gosto dos filmes de terror é que muitos passam uma mensagem. No meu primeiro artigo falarei de uma película que mostra como uma crítica pode ser prejudicial para aquele quem recebe e para aquele que faz”, revela.

E caso o internauta não entenda o motivo de alguém gostar de sentir medo, lá vai a resposta: “É muito bom fugir de assassinos, mortos-vivos, temer alienígenas e suas experiências. Depois, é só desligar a TV e voltar à segurança do lar”, explica. Mas espera, moramos no Brasil, em Mato Grosso. “Apesar que hoje em dia nem é tão seguro assim”, ressalva.
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