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Sábado, 04 de maio de 2024

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'Crô nasceu gay', diz Marcelo Serrado ao divulgar filme em São Paulo

"O Crô nasceu gay", disse Marcelo Serrado sobre cena de novo filme que mostra infância do personagem, em evento de divulgação do longa em São Paulo nesta quarta-feira (13). O filme tem estreia marcada para o dia 29 de novembro.

Além de Serrado, os atores Alexandre Nero, Carolina Ferraz, Carlos Machado, e Katia Moraes, o diretor Bruno Barreto e a produtora Paula Barreto estiveram em SP nesta quarta-feira (13) para divulgar o filme "Crô", que estreia dia 29 de novembro.
O filme "Crô" foi inspirado no personagem Crodoaldo Valério, intepretado por Marcelo Serrado na novela "Fina Estampa", da TV Globo. O roteiro tem assinatura do mesmo Aguinaldo Silva que foi autor da novela das 21h na qual o personagem do novo filme foi apresentado em 2011.

'Personagem atemporal'
No evento desta quarta-feira, Marcelo Serrado disse que, mesmo para quem não viu a novela, o personagem é "atemporal", e é possivel entender o enredo do filme. Ele também destacou a importância o personagem Baltazar Fonseca: "O Crô não existiria sem o personagem do [Alexandre] Nero".
Segundo Nero, o diretor deixou que improvisos fizessem parte do filme. "O Bruno deixou a gente brincar e improvisar muito em cena."
"Tenho vários amigos que me ajudaram muito com as gírias [gays], tipo 'boy magia'. Procurei me atualizar com essas expressoes com [os blogueiros] Hugo Gloss, com a Katylene", disse Serrado. "Meu personagem sempre foi abraçado pelos gays", acrescentou o ator.
Carolina Ferraz interpreta a vilã do filme. "Mulher bonita fazendo maldades é charmoso, e o Agnaldo Silva gosta de criar isso", disse a atriz.
'Sem necessidade' de beijo gay
Bruno Barreto disse que o filme não tem cena de beijo gay pois não havia "necessidade, contexto". Ele rejeita comparações deste filme com "Flores Raras", também dirigido por ele, drama que mostra uma história de amor entre duas mulheres. "[Crô] é um filme de comédia, para a família", disse. Para Bruno, o desafio da comédia foi maior. Ele diz ficar "inseguro" ao dirigir este tipo de filme.
A produção teve custo de R$ 5,2 milhões e terá estreia em 400 salas de cinema do Brasil.
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