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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Seu tablet é sua babá? Veja dicas para não prejudicar a saúde das crianças

Quem tem não consegue ficar longe dele! O tablet já é um queridinho de muitos adultos, mas também tem chegado a um público diferenciado: as crianças. A galerinha da nova geração parece que já nasceu sabendo operar tudo o que tem tela e teclado! Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que mais da metade dos pais americanos usa os tablets e notebooks como babá para distrair seus filhos, quando estão ocupados em casa. A pesquisa foi feita por um site especializado em tecnologia e, no estudo, foram entrevistados 2.403 pais americanos. No entanto, será que o uso do aparelho é saudável para os pequenos?

Na casa da Flávia cada filha tem um tablet. O detalhe é que as meninas – uma de quatro anos e duas gêrmeas de um ano e meio – não vivem mais sem o aparelho! A mãe, que é empresária e se desdobra para organizar o dia a dia da família, acaba se desesperando quando ameaça tirar o eletrônico das pequenas, já que o barulho que elas fazem é enorme! A mãe já sabe: quando as meninas têm a opção de brincar com outras crianças ou com outros brinquedos, qual é a escolha delas? “O tablet. Infelizmente o tablet. Eu tento ter coisas lúdicas no quartinho delas, mas não adianta, é a geração da tecnologia, não tem jeito”, confirma Flávia.

Diante do caso da empresária - que também é o de muitas outras mães -, o Mais Você conversou com a educadora Ana Paula da Costa para saber as reais vantagens e desvantagens do uso de tablets e também smartphones pelas crianças. Confira as ponderações da especialista e fique de olho!
As vantagens
Toda mídia eletrônica traz um benefício tanto para o adulto quanto para a criança, pois tudo que se gostaria está naquele objeto. Então, é questão de olhar, coordenar este movimento do olhar e acompanhar o que está acontecendo ali. É um benefício.
As desvantagens
O contra são os excessos que ele traz. Por ser exatamente tudo isso, muito ilustrativo, muito interessante, ele acaba virando uma chupeta eletrônica, porque deixa a criança calma, a família calma e ela fica ali, no canto, muitas vezes, horas neste objeto.
A idade ideal
A partir de dois a três anos, mesmo porque, antes de dois anos a Associação Americana de Pediatria preconiza que a criança não tenha brinquedos ou dispositivos eletrônicos, porque isso pode prejudicar tanto a visão da criança quanto a questão cognitiva intelectual. Depois dos dois anos começa a ser liberado, mas sempre com a família. Dar a esta criança, como um “brinquedo individual”, a partir dos seis anos - quando ela já lê e escreve - é o grande barato.
A frequência
O ideal seria o final de semana, onde a família está reunida, para fazer do tablet uma brincadeira. Ouvir um clipe ou brincar, interagir e cantar a música junto e participar. Todo dia é complicado.
Os vídeos musicais
Com vídeos musicais não tem nenhum problema. É interessante, porque é supercolorido, o que vai trazer uma gama de informações para essa criança. E é aí que é legal a participação da família, pois entra a parte da linguagem: a mãe vai começar a falar, olhar a cor dos bichinhos, o barulho que eles fazem. E imita, brinca... Desta forma, vira função de brinquedo educativo.
A questão social
O aparelho eletrônico é um objeto que faz com que a criança não se socialize. Muitas vezes, a criança está no próprio condomínio falando com um amigo pela rede social e não desce para brincar. Esta é a grande preocupação.
A hora da comida
A hora do almoço é para almoçar, é para olhar a comida, não é para brincar. A hora do almoço é para prestar atenção no que está comendo, no alimento. E entender que cada alimento tem a sua importância.
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