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Sábado, 04 de maio de 2024

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Sarah Mitch

Drag Queen faz vídeo clipe com ritmo sensual em pontos tradicionais de Cuiabá; Veja Vídeo

Foto: Arquivo Pessoal

Drag Queen faz vídeo clipe com ritmo sensual em pontos tradicionais de Cuiabá; Veja Vídeo
A música foi escolhida a dedo por ter uma batida sensual e ritmo quente. Quando “Bad girls in love” (garotas más apaixonadas), composta pela própria Sarah Mitch, 31 anos, começa a tocar, a Drag Queen cuiabana aparece sentada frente a frente com uma cartomante. Do baralho, a mulher com roupas adornadas e exótica tira uma carta com a foto do ator André D’Lucca.

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Em uma cena na balada, Sarah e André se conhecem. Sarah coloca um “Boa noite, Cinderela” na bebida de André e, interpretando a garota má e vingativa da música, o leva para um quarto temático de motel e o tortura sexualmente. No entanto, todas as cenas são extremamente performáticas, fazendo com que o romance conturbado seja passado de forma teatral e um tanto quanto mais amena.

A Drag Queen também aparece dançando em frente a pontos tradicionais de Cuiabá, como por exemplo a Igreja do Rosário e a Praça da Caixa da Água. Sarah Mitch também faz sua performance, sempre interpretando a música “Bad girls in love”, em um palco e boate.



O vídeo clipe da Drag Queen cuiabana já tem quase seis mil visualizações no youtube. A ideia de interpretar esta música em uma gravação surgiu quando Sarah Mitch participava de filmagens que seriam projetadas na peça “Aluga-se”, de André D’Lucca. De brincadeira, Sarah disse que queria gravar um clipe com aquela câmera que estavam usando, pois as imagens eram “excelentes”.

André D’Lucca, dono da câmera, disse que a emprestaria sem problemas. O diretor das filmagens daquele dia, José Augusto, concordou eu dirigir o clipe de Sarah. E de um comentário despretensioso surgiu “Bad girl in Love, por Sarah Mitch”, editado pelo próprio André.

Sobre a escolha de pontos tradicionais, que contrastam completamente com a ideia que se passa no vídeo, Sarah diz que os achava bonitos e representativos de Cuiabá. Queria algo que fosse marca da cidade, pois sabia que pessoas de outros estados veriam o vídeo. Mas a escolha é, também, uma crítica. “Como uma pessoa que foi criada em família tradicional e católica, sou muito religiosa e não gosto da ideia de que nós, homossexuais, somos discriminados em muitas religiões. A imagem da igreja em meu clipe é como se fosse um protesto, uma crítica a isso”, disse Sarah.



 Mesmo sendo um clipe que causa polêmica, por tratar de sexualidade, relacionamentos e sentimentos conturbados, a reação do público tem sido positiva. Muitas pessoas gostam e se identificam com a história. Mas o que mais chamou atenção é a qualidade das filmagens. “Muitas pessoas perguntaram se eu tinha contratado algum estúdio de São Paulo”.

 Sobre o grande número de acessos, Sarah Mitch não esperava “nem nos meus melhores sonhos” que fosse ser tão alto. Supreendeu-se quando o vídeo teve uma média de 500 acessos por dia na primeira semana. “Fico feliz demais, tenho vários vídeos em minha conta do youtube, mas nenhum outro com caráter pessoal chegou a tantos acessos!”, disse Sarah.

E 2014, Sarah pretende trabalhar mais em suas músicas e procurar novos produtores. Quem sabe, depois disso, gravar um novo vídeo clipe.

 
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