“Garçom, aqui, nessa mesa de bar, eu sei, você já cansou de escutar, centenas de casos de amor”. O sucesso de Reginaldo Rossi, o Rei do brega irá continuar, mesmo após a sua morte nesta triste sexta-feira, 20 de dezembro de 2013. Acometido por um câncer de pulmão, o rei do brega aos 69 anos, deixou órfãos milhares de fãs por todo o Brasil.

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Reginaldo Rossi iniciou sua carreira em 1964 e integrou a Jovem Guarda brasileira, tendo se inspirado em Roberto Carlos. Ao todo, são mais de 300 composições de letras simples porém populares, que revelam amargures, dores e amores.

“Garçom, no bar todo mundo é igual. Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção, por favor. Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar, mandou uma carta pra me avisar e deixou em pedaços o meu coração”. Esta provavelmente será a música mais cantada nesta sexta-feira.

Foram 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante. “Acho que o brasileiro está com menos vergonha de ser brega e eu quero ficar perto disso”, dizia.

O cantor se orgulhava de dizer que havia sido um dos primeiros a trazer o rock’n’roll para o Nordeste, quando montou a banda The Silver Jets, mas, se afastou do estilo e se aproximou do brega-romântico, sagrando-se rei.

Sonhador, Reginaldo Rossi cantava Ray Charles e Elvis Presley na escola quando menino e em 2006 completou 40 anos de carreira.

Em 1987 lançou “Garçom” e se perpetuou eternamente na música ‘brega’ brasileira. Reginaldo Rossi é a cara do Brasil.