Apesar de ser um momento para aproveitar com a família, o natal também pode ser uma época muito estressante. Parte do décimo terceiro, ganhado com tanto suor, é destinado a compra de presentes para entes amados neste feriado. Segundo pesquisas, os consumidores notaram que os preços subiram em relação ao ano passado.
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A pesquisa, realizada pelo aplicativo PiniOn com três mil usuários de smartphones, mostra que 49% dos entrevistados consideram que este ano os preços dos produtos que pretendem comprar para presentear no Natal estão mais caros, comparados à 2012. As entrevistas foram feitas com pessoas de todo o Brasil no período de 15 à 20 de novembro.
Mesmo com este cenário, 95% dos pesquisados comprarão presentes de Natal em 2013. Em média, três pessoas serão presenteadas pelos entrevistados, que pretendem gastar cerca de R$ 347,53, valor ligeiramente menor que o declarado no ano de 2012.
Entre os escolhidos para receberem os presentes, 71% disseram que serão os pais; 35%, marido ou esposa; e 30% namorado(a) e 25% comprarão presentes para eles mesmos.
Quando questionados sobre os principais presentes que pretendem comprar, 71% afirmam que vão comprar roupas, 33% calçados, 31% jóias, bijuterias e relógios, 30% perfumes/cosméticos e 25% livros. Já quando pensam nos produtos que gostariam de ganhar, 69% preferem roupas, 55% calçados, 38% notebooks, jóias, bijuterias, relógios e 36% viagem, passeio e cruzeiro.
“Os consumidores parecem estar mais bem preparados, pois têm utilizado bastante os meios digitais para se informarem sobre os produtos e valores antes de saírem para as compras”, destaca o Gerente de Projetos do PiniOn, João Paulo Faria.
Segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados procuram preços antes de adquirir os presentes de Natal e, apesar das lojas físicas ainda serem os principais canais de compras para 61%, 50% utilizam os sites com comparativos de preços e 39% contam com o buscador do Google para consultar informações sobre os produtos.
Preço é o grande motivador para 53% das pessoas que irão optar por lojas de rua / bairro e de comércio popular. Para aqueles que preferem os shoppings (64%), a proximidade de suas residências é um fator relevante para 30%, e para 20% a diversidade de produtos é mais importante.
O e-commerce é a opção escolhida para 24% dos entrevistados. 44% afirmam que os sites apresentam os melhores preços e 31% gostam da comodidade que esse tipo de compra oferece.
A pesquisa também revela que o brasileiro realmente deixa tudo para última hora: 63% afirmaram que deixam para comprar os presentes de Natal no mês de dezembro, e apenas 4% já haviam adquirido até o mês de novembro, quando a pesquisa foi realizada.