De acordo com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o antigo prédio do Hotel Bahia, não foi tombado como patrimônio histórico e por isso ele pode ser demolido, se preciso for, sem nenhum problema. Sua localização é a possível região das desapropriações para implantar o Veículo Leve sobre Trilhos, no triângulo entre as avenidas Coronel Escolástico e a Tenente Coronel Duarte (Prainha) próximo à Igreja São Benedito.

Estado e consórcio têm 5 dias para prestar informações a juiz sob pena de suspensão do VLT.

O prédio faz parte da história de Cuiabá e sua fachada está em péssimas condições. Do acordo com o morador atual do lugar, Paulo Carvalho, de 48 anos, que vive há 20 anos na casa, em outros tempos o espaço já foi um lugar de muito glamour frequentado pela alta sociedade e palco de apresentações de danças.

Paulo diz que está disposto a deixar o lugar desde que seja paga a devida indenização. Ele conta que já houveram outros projetos para a área. Um deles era a construção de uma galeria em Cuiabá, na época em que a capital não contava com os shoppings centers.

Comerciantes que já trabalham na área há mais de 15 anos não ficaram contentes com os indícios de desapropriação. O ato de trocar de ponto comercial de acordo com uma gerente de autoescola é muito ruim, pois leva-se tempo para que os clientes se acostumem com o novo lugar da empresa e isso afeta os negócios.

Além do VLT o espaço deve ser usado para a construção de uma área de lazer. A ideia é que o lugar se chame 'Largo do Rosário'.


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