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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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pintora e poeta

Maré de Matos promete invadir seu coração com uma onda de arte em múltiplas linguagens

Foto: Maré de Matos

Maré de Matos promete invadir seu coração com uma onda de arte em múltiplas linguagens
Ela é filha do garimpo, do mar, de iemanjá, de todo um Brasil inexplorado e explorado. Ela é filha da arte, do sentimento, da sensibilidade, da beleza, do caos, da aparente ordem e da desordem total. Ela é filha da poesia, do poema, do conto, da pintura, do desenho, da costura, das intervenções urbanas. Ela é filha da inspiração, das coisas feias e belas, do mundo, da vida. Sua arte rompe padrões e tendências para se misturar com um sentido extra-ordinário de um olhar aguçado e contemplativo, que nos revela facetas e si e dos outros, em uma explosão de cores, verdades e mentiras. Nome artístico: Maré de Matos, que vai invadir seu coração com uma onda de arte.

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Ela faz de tudo um pouco e chega até a costurar seus quadros com linha colorida. E para expressar a sua arte vale apelar para qualquer superfície: madeira, plástico, tela, papel, e até o asfalto. Maré é assim: inspira e transpira arte por todos os seus poros. E para conhecer mais o trabalho da artista basta acessar seu acervo virtual, AQUI



Ao ser questionada sobre como começou a sua relação com a arte, ela é certeira: “Eu não saberia avaliar esta questão de forma temporal. Não poderia dizer que desenhava de criança e esta era uma relação estabelecida com o fazer artístico. Sinto como se fosse uma descoberta quase existencial. Uma descoberta progressiva, ao passar do tempo, de quem posso ser diante do mundo a partir da minha relação com a arte”, contou Maré.

Sua definição sobre si mesma é “mineira, apreciadora das pequenas coisas e garimpeira de pérolas escondidas dentro da casca de rotina”. Mas, sobre sua arte, Maré não gosta de atribuir definições. “Não concebo uma produção que tenha ciência antes mesmo de existir. Classifico minha produção como o exercício de múltiplas linguagens. Me interesso pela arte que supera definições”, explicou.

E realmente, sua arte é assim. Supera qualquer definição ou tentativa de encaixá-la em um padrão estético e artístico. Assim como Maré, sua arte é livre, sem amarras, apenas acontece como o quebrar das ondas do mar. A arte que impulsiona pela possibilidade de narrar a poética da rotina, e colaborar, mesmo que minimamente para se observar as coisas a nossa volta pela perspectiva da poesia.



“A potência transformadora da arte definitivamente me atrai e inspira”, ressaltou.

Fazer arte para Maré de Matos é ‘produzir algo que possa traduzir esta rotina através da poesia e poder comover, tocar, deslocar quem está diante de uma pintura ou de um poema’.

Suas referências vêm de múltiplas linguagens e ela elenca: Ana Cristina César, Lucien Freud, Egon Schiele, Manoel de Barros, Darcy Ribeiro, Antonin Artaud, Gilberto Freire, Fernando Pessoa.

Em sua cartola, Maré irá tirar um novo coelho: um livro de poesias intitulado “Meu Corpo é um Esconderijo” pela editora Penalux. “Pretendo ainda pro primeiro semestre organizar a publicação de um diário de viagem e um livro de fotografias produzido na Bolívia, e ainda antes que o ano acabe quero poder fazer uma exposição individual”, adiantou.

      

E como uma estrela cadente que risca o céu em questão de segundos, sem piscar, ela dispara sobre o que busca fazer com seus quadros e poemas: “Emoção”, concluiu.

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