A isolada aldeia de Mawlynnong, a poucos quilômetros da fronteira da Índia, foi enfim descoberta pela fotógrafa alemã Karolin Klüppel, onde as meninas realmente parecem “comandar o mundo”. A cidade de apenas 92 casas, no distrito EastKhasi Hills, segue uma sociedade tida como matrilinear, em que a figura masculina não é o foco das coisas.
Uma das curiosidades é o sobrenome das famílias, rastreadas pelo sobrenome da esposa e não do marido. Em caso de filhos, é a menina mais nova que acaba por herdar todos os bens da família e todos os descendentes do sexo feminino são tidos como mais cruciais para a linhagem continuar. E é com essa tamanha cultura atípica que Karolin se fascinou e se instalou por lá durante seis meses, o que resultou no projeto Mädchenland (que em português significa algo como “Reino das Meninas”).
As meninas carregam consigo grandes responsabilidades, como havia de ser, junto com o privilégio de levar o nome de família. Desde muito jovem já estão destinadas a cuidar de três gerações sob o mesmo teto, sendo que a partir dos 8 anos já são as verdadeiras chefes da família, tendo de cuidar dos irmãos mais novos.
Mesmo com alguns fardos, as garotas de Mawlynnong experimentam desde cedo uma liberdade sincera e já são respeitadas por serem mulheres, o que não costuma acontecer em grande parte dos países onde as mesmas devem lutar constantemente por seus direitos.
Acompanhe a série de fotos abaixo:
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