O cantor e compositor sertanejo, João Carreiro, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez desde que começou o tratamento contra depressão e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Em entrevista ao blogueiro Marcão do BlogNejo, o músico revelou a doença o fez pensar até em se matar.

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“O TOC gerou muita imagem de tragédia em minha mente. Não pensava em voltar aos palcos. Pensei em ficar no meio do mato e até em me matar. Fiquei com medo de tudo”, revelou o cantor. Ele ainda disse que as pessoas não entendiam o que ele tinha e até familiares foram contra a decisão de parar com a carreira.

João, que antes considerava a doença como sendo “de gente fresca”, disse que sentiu na pele, que o problema é grave. O compositor mato-grossense disse que ainda há esperança de que volte aos palcos, mas isso não deve acontecer em breve: “Continuo escrevendo minhas modas e registrando tudo, quem gosta de ouvir as coisas do João Carreiro pode ficar tranquilo”, garantiu.

Separação da dupla

João Carreiro também falou sobre as declarações do ex-parceiro Capataz: “Capataz ficou muito bravo por eu ter participo de um DVD sozinho. Mas ele ficou todo zangado comigo. Capataz, lhe desejo muito sucesso, mas tome cuidado com seu futuro. Eu não passei perna em ninguém e jamais vou fazer isso. To em tratamento e não posso cantar. Agora você postar por ai que me esperou e agora que se fazer de vítima? Pra cima de mim não. Eu te desejo paz e muito sucesso”.

O cantor recebeu recomendação do médico para que parasse de cantar ainda no ano passado, mas diz que preferiu cumprir a agenda mesmo não estando 100%. Neste meio tempo, um DVD da dupla foi gravado em Cuiabá, porém, o projeto não deve sair da gaveta: “Eu não estava bem, quem me via no palco sabia que algo estava diferente, não estava feliz em cantar”.

Sobre as declarações de capataz ele argumentou que: “Ele não foi homem de falar que me esperou por um ano. Eu nunca disse para ele ou para o Léo (empresário) que eu voltaria. A minha intenção era parar de vez”. João continuará com o tratamento e ainda não sabe quando voltará a música: “Talvez eu tenha que tomar remédio pelo resto da vida”.