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Sábado, 20 de abril de 2024

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Ministério do Turismo indica melhor época do ano para visitar sete destinos brasileiros

Foto: Stéfanie Medeiros/ Olhar Conceito

Pantanal mato-grossense

Pantanal mato-grossense

Mesmo com o período de férias escolar no fim, muitas pessoas ainda viajam em outras épocas do ano. Além da vantagem de conhecer outros lugares com a tranqüilidade da baixa temporada, alguns pontos turísticos podem ser aproveitados melhores em outros meses.

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De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o país de maior potencial em recursos naturais do mundo. Com isto, os cenários a serem visitados são dos mais variados possíveis.

Para se aproveitar ao máximo os destinos, entretanto, o viajante precisa estar atento às mudanças de clima e de cenários naturais. Afinal, é o volume das chuvas, a intensidade dos vento e a temperatura do ambiente que vão definir a quantidade de lagoas dos Lençóis Maranhenses, a presença de baleias no litoral da Bahia ou o tamanho das ondas em Fernando de Noronha. O Ministério do Turismo preparou uma lista com sete destinos e as melhores épocas do ano para visitá-los. Confira:

Lençóis Maranhenses (MA)


Nos Lençóis Maranhenses, por exemplo, é possível encontrar lagoas para se banhar o ano todo. Muitas delas, entretanto, desaparecem na seca, em novembro, quando também muda o visual da paisagem. Por isso, o melhor período para visitação é entre maio ao início de outubro.

Manaus (AM)

Se no Maranhão o problema é a seca, no Amazonas é o excesso de chuvas. De dezembro a maio a água não dá trégua e inunda florestas e igarapés. Manaus é a principal porta de entrada para visitantes que querem conhecer a floresta formada na maior bacia hidrográfica do planeta. Não chega a existir uma estação seca na selva, mas o melhor é conhecer as riquezas naturais da região entre julho a setembro quando as chuvas são mais curtas e menos intensas.

Fernando de Noronha (PE)

Considerado um paraíso tropical na costa pernambucana, o arquipélago pode ser visitado o ano todo, mas a depender do mês da visita o turista pode viver experiências diferentes. A estação chuvosa vai de março a julho e, nesse período, as ruas de terra viram lama – fato inconveniente para quem pretende fazer trilhas. Para quem gosta de surf, os melhores meses são janeiro e fevereiro. Se o objetivo for o mergulho, o ideal é viajar de agosto a novembro, quando o mar está calmo e a visibilidade chega a 50 metros.

Pantanal (MS e MT)

Nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tanto a chuva como a seca definem o cenário que o visitante irá encontrar no Pantanal. O período de seca – considerado o melhor para visitação, pois é quando os animais circulam mais livremente e aumenta a chance de ver onças – vai de maio a setembro. De janeiro a março, chove muito e o calor é intenso. Outubro e novembro são os meses mais quentes com temperatura que pode chegar a 46°C. Na chuva, o passeio passa a ser de barco e os mamíferos se deslocam para as regiões mais altas. Os campos alagados passam a ser povoados por patos, jacarés e peixes, em busca de alimento entre as plantas aquáticas.

Urupema (SC)

Se no Pantanal o calor passa dos 40°C, Urupema, na Serra Catarinense, temperaturas negativas podem chegar a -7°C. O mês mais frio é julho. Entre as atrações da cidade está o Morro das Antenas, cujo topo está a 1.759 metros acima do nível do mar e há maior chance de neve e geada. Aos pés do morro, há uma cascata que, nos dias mais frios, congela e completa o cenário para contemplação dos turistas.

Observação de aves e baleias

Na Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, uma das principais atrações ocorre apenas entre julho e novembro, quando flamingos, cisnes, garças, maçaricos e outras 270 espécies de aves chegam do Canadá, Estados Unidos, Chile e Argentina em busca de abrigo e alimentos. As atrações da Lagoa incluem ainda vestígios de diversos naufrágios e faróis. Também entre julho e novembro ocorre a temporada das baleias jubarte, no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, no sul da Bahia. É nesses meses que os mamíferos aquáticos escolhem as águas quentes do mar baiano para reprodução e amamentação dos filhotes.

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