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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Com assobio e pop soul, Fitz and The Tantrums fala de canção 'criminosa'

Com assobio e pop soul, Fitz and The Tantrums fala de canção 'criminosa'
Poucos brasileiros conhecem bem o som do grupo americano Fitz and The Tantrums. Mas quando a banda aparecer no palco do Lollapalooza, no dia 28 de março, um assobio insistente vai grudar no cérebro de quem estiver no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Culpa da música "The walker" (ouça a canção e leia a letra).

"Eu estava trabalhando no disco à noite. E veio uma batida na cabeça. Eu comecei a assobiar. E daí pensei: é disso que a gente precisa", conta o vocalista Michael Fitzpatrick ao G1. "Esta música é quase um crime, é criminosa. É muito pegajosa. O assobio veio antes da letra, da melodia... Sabia que seria algo especial".

Antes de se tornar líder da banda que mistura pop e soul, o cantor francês atuou como produtor. Hoje aos 44 anos, aprendeu a tocar piano aos 32. "Eu ouvia as músicas na minha cabeça, mas não sabia expressar com acordes", explica.

Segundo Fitz, ter nascido na cidade francesa de Montluçon deu a ele a oportunidade de "passar a vida viajando". "Ia direto da França para os Estados Unidos e fui percebendo que o mundo é um lugar grande. Eu tive sorte de poder ser aritsta, de ter apoio dos meus pais. Não tive que batalhar para ser músico", recorda.

Além da música, estudou cinema experimental. "Isso me ajudou bastnate", garante. "Estar em uma banda não é só fazer música: a parte visual é tão importante quanto. As pessoas te conhecem por meio do YouTube. Ter esse background foi importante para conectar nossa música à nossa imagem. Eu sempre me preocupei com nossos clipes".

Mas imagem não é tudo: a banda faz música com molejo, que pode agradar fãs do Prince. "Ele é uma influência para produzir e escrever música. Tem uma levada funk só dele. Adoro música que faz você dançar. Os primeiros discos dele são inspiradores, são incríveis. David Bowie também é um dos melhores", elege Fitz.

E entre as idas e vindas da Europa para a América do Norte, chegou a pensar que iria um dia cantar na América do Sul? "Você sempre tem sonhos. Já tivemos muitos projetos, sempre tivemos problemas para que ouvissem a gente. Então, para todos da banda tem sido uma grande jornada nos últimos anos e ir ao Brasil faz parte dela", resume.

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