Estivemos nos últimos dias diante do lançamento de poderosos consoles que deverão decorar a sala de milhares de pessoas do mundo todo: o Wii U, o PS4 e o Xbox One.
São apenas aparelhos eletrônicos modernos, eletrodomésticos das sala de estar do futuro próximo, que trazem a diversão e o entretenimento que tem faltado à televisão e substituindo o tempo que você gastava indo ao cinema e à videolocadora.
Mas também são algumas das embalagens da mais empacotada e nova das artes: o jogo eletrônico. Dizer que um jogo eletrônico é uma obra de arte pode parecer pretensioso hoje em dia, mas a evolução tecnológica e a popularização dos games devem fazer dos Games o novo Cinema dentro de alguns anos.
Do primitivo Pong até hoje já se foram mais de 40 anos de evolução e investimento nessa área. O brinquedo revolucionário que exigia atenção no olhar e habilidade nas mãos feito por engenheiros de software e cientistas da informação digital está hoje nas mãos dos mais diversos tipos de profissionais.
Roteiristas, pesquisadores, diretores de fotografia, atores, dubladores, dublês de corpo, narradores, ilustradores, designers, músicos, produtores executivos, diretores de arte, figurinistas e técnicos de som são alguns dos currículos exigidos na produção de um grande jogo. Por outro lado, um bom game pode ser feito por uma ou duas mentes criativas (Ver coluna sobre o filme Indie Game: The Movie)*. O fato é que essa aproximação dos jogos eletrônicos com a sétima arte está elevando o grau de importância e participação dos games na vida atual.
Enquanto o cinemão americano vive uma crise existencial, apostando em blockbusters 3D fúteis, de uma forma tão medonha que grandes roteiristas tem migrado cada vez mais para as séries de TV em busca da sobrevivência de sua espécie, alguns games estão quebrando barreiras da interatividade.
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Saiba como o universo dos games têm se apropriado de diversas linguagens e por conta da interatividade tem ultrapassado o cinema, no sentido criativo...