Ele decidiu se inspirar na lambada dos anos 70 e com uma mistura de ritmos e uma proposta ousada, está conseguindo conquistar um público fiel nas redes sociais. O músico Givly Simons, à frente do Figueroas, canta, dança e representa. Em entrevista ao G1, ele fala sobre a carreira e como surgiu a proposta do disco “Lambada Quente”.

“Nós tocamos lambada diretamente inspirada na lambada raiz, que é a lambada dos anos 70, que nasceu lá em Belém do Pará. Um som que mistura o carimbó com ritmos caribenhos e ritmos latinos. E nós quisemos fazer isso, misturar a lambada com ritmos latinos", explica o frontman Simons.

O músico disse que a resposta do público ao seu trabalho surpreendeu. “Não esperava realmente toda a repercussão que deu o trabalho dos clipes. Porque foram coisas feitas de coração, sem muitas técnicas. Foram feitas para divulgar e acabou caindo no gosto das pessoas”, comemora.

Simons, que chegou a tocar rock no passado, contou que teve uma grande influência com a Jovem Guarda e que depois passou a ouvir muito brega, mas que foi com a lambada que se identificou.

“Há uns dois anos eu voltei a me interessar por lambada e ao ouvir muito, acabei começando a escrever, até que eu mostrei ao Dinho Zampier e acabamos formando o Figueroas”, comenta.