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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Alta do dólar não diminui procura por intercâmbios e planejamento é a solução para viajar e pagar menos

Foto: Reprodução

Alta do dólar não diminui procura por intercâmbios e planejamento é a solução para viajar e pagar menos
A alta do dólar não deve impedir ninguém de estudar fora do Brasil. No entanto, segundo Terence Matfield, diretor da Ci Intercâmbios Cuiabá, a regra agora é planejar. Ele afirma que seis meses é o tempo ideal para escolher o tipo de intercâmbio, o local e as melhores formas de pagamento.

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São muitas as viagens disponíveis, específicas para cada tipo de pessoa e com objetivos diversos. Os Estados Unidos da América continuam no topo da lista dentre os mais procurados, mas países como Canadá e Irlanda ganharam espaço nos últimos anos, principalmente para quem quer fazer cursos de idiomas. Nos EUA, um mês de curso de inglês (com acomodação) não sai por menos de R$7 mil, enquanto no Canadá o preço cai para R$5 mil.

Boom de brasileiros


Irlanda (Foto: Reprodução)

A Irlanda recebeu uma grande quantidade de brasileiros nos últimos meses. Terence afirma que parte da razão é porque o governo facilitava os vistos de trabalho para quem concluía cursos de idiomas. Além disso, o preço para estudar na Irlanda era de aproximadamente R$10 mil por seis meses.

“O problema é que por conta dessa facilidade, o país ficou lotado de brasileiros. Para quem quer aprender inglês por imersão e não quer ter contato com o português, lá fica difícil... é melhor ir para o Canadá, por exemplo”, afirma Terence. Ele conta que muitos brasileiros escolhem o país também pela cultura: “A Irlanda tem muita música, festa, bebida... é uma cultura menos séria dentre as da Europa”, comenta.

O aumento estrondoso de intercambistas e imigrantes, no entanto, fez o governo mudar algumas regras. Eles começaram a fiscalizar melhor as escolas, e estão fechando as que não tem certificação: “A CI já trabalhava somente com as boas, a diferença agora estará também no tempo, já que ao estudantes podiam antes ficar doze meses, e o período máximo agora será de oito meses”, afirma Terence.

Uma alternativa barata e que não é muito explorada pelos brasileiros, segundo o diretor, é a África do Sul. Em locais como a Cidade do Cabo, os estudantes pagam de R$6 a R$7 mil para estudar (com acomodação) por mês: “A grande diferença, no entanto, é que lá o custo de vida é muito mais barato”.

Para trabalhar

Alternativas ainda mais baratas e que podem transformar totalmente a experiência no exterior são as que unem aprendizado e trabalho. Indicados para quem já possui algum conhecimento da língua nativa e alguma experiência em empregos, trabalhos como Au Pair e voluntariado ganham cada vez mais espaço entre os intercambistas.

Uma Au Pair vai morar em um país por um ano, pagar cerca de R$2 mil reais e ainda receber um salário. O trabalho é de oito horas por dia, de segunda a sexta-feira, cuidando de crianças e/ou da casa. Existem também opções para trabalho em áreas de serviço de hotéis e resorts.

Na África do Sul, estão disponíveis programas de voluntariado em santuários de animais silvestres (macacos, elefantes, leões) ou para cuidar de crianças carentes e doentes em comunidades mais pobres. Nestes casos, paga-se de R$5 a R$6 mil reais para quatro semanas, com acomodação e – geralmente – alimentação inclusas.

Outros idiomas

Os países cuja língua oficial é o inglês são – de longe - os mais procurados por estudantes. Outros idiomas, no entanto, também têm sua importância e seu espaço nos intercâmbios. Espanhol, francês e italiano também já são consideradas línguas importantes e internacionais.

Cursos de línguas em países da América do Sul não têm preço muito diferente dos de países da Europa ou América do Norte. Um mês em Buenos Aires ou em Santiago, por exemplo, sai por R$7 mil com escola e acomodação. Neste caso, a vantagem sairia na passagem, mais baratas para o continente. Para quem prefere o italiano, um mês em Roma custa R$4700 em residência estudantil.

High School

Adolescentes podem ficar de seis meses a um ano estudando em escolas de língua inglesa. Além de Estados Unidos e Canadá (os mais procurados), outras opções de lugares são Austrália e Nova Zelândia, sendo que a vantagem é que estes dois últimos têm o mesmo ano letivo que o Brasil. Veja a diferença nos preços:

Estados Unidos: R$28.500,00 / ano (cerca de R$2375 por mês)
Canadá:
R$38 mil / semestre
Austrália e Nova Zelândia:
R$36 mil / semestre


Terrance Matfield - Diretor da CI Intercâmbios Cuiabá (Foto: Isabela Mercuri / Isabela Mercuri)

Apesar de parecerem altos, os curtos de um intercâmbio podem ser negociados e dependem da cotação do dia. O importante, segundo Terrance, é se planejar: “Se eu fecho um intercâmbio com seis meses de antecedência, garanto meu pacote com a cotação do dia, sem sofrer com possíveis oscilações, e posso ir comprando moedas do país de destino aos poucos. Se eu deixo para a última hora, fico à mercê da cotação do dia”.

Terrance explica que com a alta do dólar, muitas pessoas tem dificuldade em fechar o pacote, mas a procura por intercâmbios não mudou: “Muitas pessoas precisam e querem se aperfeiçoar e acrescentar essa experiência no currículo, que é muito significativa principalmente para empresas particulares”, afirma, “É um investimento, e não férias... mas mesmo assim ainda se tem a oportunidade de conhecer lugares incríveis”, finaliza.
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