Uma nova série de vídeos começa nesta segunda-feira. Falando sobre literatura mato-grossense e buscando tirar do consciente coletivo a ideia de que o que é escrito aqui tem que ter temática regional, a jornalista, poetisa e escritora cuiabana Stéfanie Medeiros engata neste projeto que, segundo ela, deve seguir até o final de 2015.
Stéfanie é formada pela Universidade Federal de Mato-Grosso (UFMT) e tem em seu currículo um livro de poesias, "Borboletas infinitas de coração imperfeito", e mais alguns livros esperando lançamento.
Esta não será a primeira vez que Stéfanie cria vídeos. Em seu canal no youtube, algumas de suas produções chegaram a dez mil visualizações: “Tem dois que tem muitas visualizações. Um deles falava sobre Thomas Hobbes e o outro sobre jornalismo. O do Hobbes tem 10 mil e o do jornalismo tem cinco mil e pouco”, conta a jornalista.
Vendo que os vídeos podem atingir um público que talvez não se interessasse pelo assunto anteriormente, ela resolveu falar sobre a literatura “de uma forma descontraída, quase que na brincadeira”. A escolha pela produção literária de Mato Grosso também não foi em vão: “muitas pessoas ou acham que aqui não tem literatura e, quando sabem que tem, muitas vezes não “aceitam” que não é sobre temas regionais. Uma olhadinha rápida no que tem sido feito nos últimos anos e já percebemos que tem coisa de todos os tipos”, comenta.
O primeiro vídeo da série, apresentando o que será o canal, já está no ar desde segunda-feira (17). Assista:
Como o vídeo será publicado uma vez por semana, na próxima segunda-feira (24), o tema será o primeiro livro escrito por um mato-grossense que Stéfanie leu, em 2002, quando tinha dez anos de idade. “Uma maneira simples de voar", de Ivens Cuiabano Scaff. Os próximos temas são surpresa.
“A ideia é falar uma semana de uma mulher, uma semana de um homem. E misturar também: Poesia, prosa, romance regional, chick-lit, fantasia”, explica Stéfanie. Segundo a escritora, o objetivo final é apresentar a diversidade de livros que foram escritos por pessoas que nasceram ou que moram em Cuiabá. “Em todos os vídeos vai ter a pergunta: “Tem pequi?”, pra deixar claro se o livro tem ou não uma “pegada” regional. E vários não têm”, finaliza.
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