Uma história clássica, obra de Ziraldo, será apresentada nesta quinta (3) e sexta (4) em forma de ballet clássico. A livre adaptação da peça “Bonequinha de Pano”, pelo Studio Plié, acontece no Teatro Zulmira Canavarros e conta a história de ‘Pitchula’, uma boneca feita de retalhos de tecido que foi esquecida por sua dona Leninha.
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Anos depois, a boneca acorda e, no primeiro ato do espetáculo, conta seu caso e de sua dona. Na segunda parte, no entanto, Leninha adulta volta ao sótão depois de um evento traumático.
“Nossa criação é coletiva e a gente tem uma identificação com o trabalho dele, especialmente no sentido de educar, de formar cultura; daí veio a ideia”, explica a bailarina e coreógrafa Carla Borges, diretora da peça. “Nossa linha de trabalho é a arte-educação, então o processo criativo começa desde a leitura do livro até chegar ao palco”, completa.
Mineira de Uberlândia, Carla iniciou seus estudos aos três anos de idade e não parou mais. Dedicada ao balé clássico, chegou a ser premiada no Festival de Dança do Triângulo Mineiro. Em 2000, a bailarina veio para Cuiabá e em 2009 passou a ensinar dança. No mesmo ano abriu o Studio Plié, cujo nome faz referência a um dos passos mais famosos do ballet. “Plié” significa ‘dobrar’ - a suave e contínua flexão dos joelhos.
“Bonequinha de pano” é o sétimo espetáculo produzido pelo Studio. Antes, a companhia montou “Se essa rua fosse minha”, “Quem dança um conto é feliz e ponto”, “Memórias da infância” – ‘com cheirinho da comida da vovó’ -, “Ou isto ou aquilo”, “Na corda bamba” e “Meu Mundo”.
O espetáculo tem direção teatral de Jeniffer Reis, cenografia de Fred Gustavo e Alexandre Cruz, figurino concebido por Gabriela Damin, confeccionado por Magna Moreira Santos e Vera Soares e participação de Fernanda Elisa, atriz convidada.
Serviço
“Bonequinha de Pano”, com a companhia de balé Studio Plié
Onde: Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros
Quando: Nesta quinta e sexta (dias 03 e 04), às 20h
Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Ingressos na bilheteria do Teatro
