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Google e Microsoft estão investindo na construção de cérebros artificiais

Canal Tech

A inteligência artificial tem evoluído muito nos últimos anos. Assistentes virtuais em smartphones, direção autônoma em veículos, tradução instantânea, entre outros, são alguns dos exemplos de como a inteligência artificial está cada vez mais presente ao nosso redor. É por meio dela que empresas como Google e Microsoft estão desenvolvendo redes neurais, que imitam o cérebro humano e permite que as máquinas aprendam coisas de maneira independente. As companhias estão utilizando as redes neurais para fazer coisas impressionantes. A Microsoft, por exemplo, já introduziu tal tecnologia para que a tradução em tempo real do Skype seja aprimorada a cada conversão de idioma. O Google também já demonstrou como as redes neurais podem ser utilizadas. Um sistema elaborado pela empresa foi capaz de aprender o jogo de tabuleiro chinês Go e depois derrotar um dos maiores campeões. Segundo Pedro Domingos, cientista da computação na Universidade de Washington, as redes neurais são parte de uma revolução de inteligência artificial que é tão importante quanto a invenção da própria internet. Com as redes neurais, a inteligência artificial pode aprender por meio do acúmulo de experiências, sem que um programador tenha que escrever códigos para mostrar como um software deve se comportar. "Um desses neurônios artificiais é como um neurônio real, quase como um avião é um pássaro. Em certo nível de detalhe, eles são muito diferentes, mas o ponto importante é que eles fazem o mesmo trabalho, ambos voam", diz Domingos.

"Da mesma forma, uma rede neural e um cérebro são diferentes, mas eles fazem o mesmo trabalho, que é aprender com a experiência." Além de dirigir carros, o Google está utilizando as redes neurais para criar pinturas eletrônicas surreais. A Microsoft, em parceria com outras instituições já mostrou como isso é possível. Por meio da inteligência artificial e de uma impressora 3D, foi criado uma obra de arte com estilo e características similares ao do famoso pintor holandês Rembrandt. As redes neurais da Microsoft também já conseguem reconhecer uma imagem melhor do que um ser humano. O futuro das redes neurais é tão promissor que Eric Schmidt, presidente da Alphabet, afirmou que os cérebros artificiais estarão por trás de tecnologias significativas nos próximos cinco anos.

 
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