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Notícias / Cuiabá 300 anos

Alunos do Notre Dame apresentam projeto Cuiabá 300 anos em homenagem à capital

Da Redação - Isabela Mercuri

Os alunos dos terceiros anos do Colégio Notre Dame de Lourdes apresentaram, nesta terça-feira (3), os resultados do projeto ‘Cuiabá 300 anos’, que começou a ser desenvolvido no início de 2019. Durante a manhã, familiares dos estudantes puderam assistir à apresentações de dança, além de experimentar comidas típicas e ouvir um pouco mais sobre a história de lugares icônicos da capital.

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Segundo a diretora da instituição, irmã Marluce, o projeto começou em 2018, em uma reunião dos professores. “Nós traçamos algumas estratégias de como nós gostaríamos de vivenciar os 300 anos. Isso se transformou em um projeto multidisciplinar”, explicou.

Irmã Marluce (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

A professora Gisela, pedagoga que dá aulas para o 3º ano matutino, explicou que cada turma focou em uma parte da história de Cuiabá para contar neste dia de apresentações. Há alguns meses, eles fizeram um ‘tour’ pela cidade, com passeios pela Orla do Porto, os museus, Sesc Arsenal, casa da Dona Eulália, Mercado do Porto, dentre outros.

“Outros alunos focaram nas tradições cuiabanas, com a dança, a culinária, estudo sobre a degradação do Rio Cuiabá, as populações ribeirinhas... foi um projeto que apanhou toda cultura cuiabana com os alunos”, declarou. Para a professora, apesar deste ter sido um evento de finalização, o projeto não acabou. “Ele continua ao longo do ano, porque as crianças estão se apropriando de um conhecimento, do qual vão fazer uso no seu dia a dia”.

Professora Gisela (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

A médica Egla Souza Pereira, 46, é mãe de uma das alunas do 3º ano B, de oito anos. Sua filha dançou a música ‘Moreninha Cuiabana’, e participou dos estandes. Em sua opinião, a iniciativa da escola foi ótima para incentivar os alunos em relação à civilidade.   

“Eles fizeram várias atividades, como passeios em locais históricos para as crianças conhecerem, e elas acabam informando os pais, que às vezes não tem tempo ou ainda não conheceram com tanto detalhe a cidade... Eles pediram que a família fosse junto com essas crianças a pelo menos um local, no nosso caso foi o Sesc Arsenal, e teve família que descobriu o Sesc, que não conhecia”, conta.

Egla (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

“Além disso, tiveram que fazer o trabalho da escola, trabalhar a parte cognitiva, lúdica, de criatividade, usando materiais recicláveis... quer dizer, tudo tem por trás uma informação, um aprendizado, o trabalho de uma habilidade, não só a habilidade cognitiva, mas também para trabalhar a questão de se tornar um indivíduo melhor dentro da sociedade, e que ele possa ser um replicador de informações importantes”.

Os estandes ficarão na quadra do colégio durante todo o dia. Neles, há informações sobre a história cuiabana, os pratos típicos, lugares icônicos e turísticos, o linguajar, personalidades e muito mais.

"Um povo que não tem memória não tem como atuar. E quando nós temos memória, nós alargamos a nossa consciência. E também é importante para a identidade, uma identidade que permite também olhar para trás, reconhecer, honrar as pessoas que construíram a história", finalizou a diretora. 
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