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Em meio à pandemia, lojistas do Shopping 3 Américas superam desafios pelas redes

Da Redação - Michael Esquer

No próximo dia 19 deste mês, completa-se um ano que o primeiro decreto municipal, com medidas restritivas, foi aplicado em Cuiabá como resposta à proliferação do novo coronavírus. Em Cuiabá, o Shopping 3 América, em conjunto com os seus lojistas, teve que inovar e repensar as formas de conduzir e repensar a sustentabilidade de seus negócios.

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Entre os impactos sentidos pelo setor, esteve a determinação do fechamento temporário dos shopping centers. Este mês, um novo decreto, desta vez estadual, alterou novamente a dinâmica de funcionamento dos shoppings da Capital. Desta vez, ficando permitido o seu funcionamento de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h e aos sábados das 8h às 12h, com restrição total aos domingos. 

Para Acilene Clini, presidente da Associação dos Lojistas do Shopping 3 Américas, o posicionamento dos associados é de total compreensão, pelo momento de emergência sanitária que o estado atravessa. No entanto, ela pontua que o desafio de criar novos modelos de negócio foi um dos impactos econômicos sentidos.

“Entendemos perfeitamente o decreto e, como sempre, respeitamos todas as regras vigentes, mas do ponto de vista econômico, a administração e os lojistas sentem o impacto de ter de encerrar suas atividades três horas antes semanalmente e ter horário extremamente reduzido aos fins de semana. Desde o ano passado, aliás, o movimento que tem acontecido é o de pensar em novos modelos de negócios e fidelização de clientes. As mídias sociais continuam sendo um grande destaque”, comenta.

Nesse cenário, a utilização da internet como uma ferramenta de trabalho por várias lojistas se tornou uma realidade, como é o caso da Manga Rosa, loja de roupas femininas que está sedida no 3 Américas desde a década de 1990. 

“Desde o ano passado trabalhamos com foco no delivery e em vendas na internet. Focamos em estratégias de marketing pelo Instagram, em uma fidelização ainda maior com nossas clientes pelo WhatsApp e, claro, com novas formas de pagamento, como PIX e transferência bancária, além dos já tradicionais cartões de crédito, débito e dinheiro”, relembra a empresária Camila de Carvalho, coordenadora da Manga Rosa. 

Entre as estratégias, também esteve a de realizar promoções de coleções passadas, com um foco ainda maior em novas coleções e as araras de roupa com preço único. “Todas estas ações, claro, sempre são divulgadas entre nossos clientes fiéis e em nossas redes sociais”, acrescenta. 

Na Arezzo, outro estabelecimento do Shopping 3 Américas, canais como o WhatsApp também tiveram crescimento e grande reconhecimento. “Nós já tínhamos os canais digitais da loja, mas eles não eram tão utilizados. A partir da pandemia, no ano passado, começamos a notar a necessidade de usar esses canais digitais”, afirma Maria Luiza Volpato, empresária à frente da Arezzo. 

Associado ao manuseio das redes sociais e das novas tecnologias, também esteve a simpatia, o atendimento personalizado ao público, em alguns casos até com a criação de programas de celular próprio. “Outro ponto importante é o aplicativo específico das vendedoras, que auxilia neste processo de fidelização das clientes. Fora isso, temos uma agenda diária de aniversariantes, de pós-venda e de clientes inativos. Trabalhamos muito todas elas e tem dado muito resultado”, assinala a empresária. 

No Boticário, a fidelização também se converteu em uma estratégia bastante utilizada, conforme o que conta Daniel Matos, diretor executivo do Grupo Matos – franqueado do Boticário. “Desde o ano passado a gente tem se adaptado, já que a pandemia é algo novo para todos. Dentre as ações que temos feito, posso citar o fortalecimento do nosso Botientrega e todos os canais digitais, como Instagram, Facebook, site e WhatsApp com grande foco em CRM, mantendo contato contínuo com nossos clientes”. 

Matos pontua: tão importante quanto a compra no espaço físico, a participação nos processos de busca e decisão de compra do consumidor, que hoje tem tudo na palma da mão com avanço tecnológico e melhoria de acesso, também é fundamental. Segundo o empresário, este é um dos motivos pelos quais os meios digitais estão sempre em foco. 

“Desde o Instagram, passando pelo site e WhatsApp, queremos participar dessa jornada interativa do consumidor, que hoje não é exclusiva ao espaço físico ou digital. É a união dos dois, apelidado de 'digital'. Se o consumidor hoje é digital, os negócios também precisam ser”, finaliza o diretor executivo do Grupo Matos. 

(Com assessoria)
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