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Amigas criam projeto social que dá assistência a animais em situação de rua

Da Redação - Pedro Coutinho Bertolini

Concretizando o sonho de ter um projeto para atuar de forma efetiva para a causa animal, a estudante de medicina veterinária Thaynara Sampaio, 26, e a estudante de nutrição Thaís Dall’Agnol, 29, idealizaram o “Empatinhas”. O projeto tem como objetivo atender animais em situação de rua por meio da instalação de comedouros em locais específicos da capital, além de realizar castração para conter a superpopulação.

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O início do projeto aconteceu em dezembro de 2020 com arrecadação de verbas oriunda da venda de sushis veganos. O montante das vendas foi 100% destinado ao Empatinhas. Logo após, as amigas começaram as instalações dos comedouros.

Para aguentar o calor das ruas e gerar pouco lixo, os comedouros são feitos de canos PVC, com cobertura para resistir ao sol e chuva.

O primeiro comedouro foi instalado no bairro Coophamil. Posteriormente, foram instalados comedouros nos bairros Ribeirão da Ponte e Santa Rosa, escolhidos pelas amigas devido ao grande fluxo de animais em situação de rua.

A primeira castração realizada pelo projeto foi de uma gata que foi encontrada nos fundos da loja da Vivo, na Avenida Getúlio Vargas, local em que a felina já tinha parido algumas vezes em situação precária.

O sonho se tornou realidade e, hoje, o projeto alcançou alta demanda de pedidos para instalação dos comedouros em diversos pontos de Cuiabá. ‘Empatinhas’ se mantém por meio de doações voluntárias para prevalecer e continuar salvando animais de rua.

É por meio da página de Instagram que ‘Empatinhas’ disponibiliza as contas das amigas para arrecadar as doações. Também na página há uma loja virtual que vende canudos ecológicos.

Thaynara e Thaís fazem um apelo para a causa que o ‘Empatinhas’ se projeta e alertam para o quadro precário de ausência assistencial aos animais de situação de rua na capital.

“Não podemos fechar nossos olhos, diversos pontos da cidade estão em situações de superpopulação. São muitos gatos ainda em pontos abandonados na av. Getúlio Vargas, sem contar com a situação em que se encontra os gatos da UFMT. Precisamos de ajuda, incentivos para castrar esses animais e conter a superpopulação. Castração é questão de saúde pública!!!”, alertam.
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