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Notícias / Gastronomia

Lista: cinco cafeterias em Cuiabá e VG para comemorar o Dia Nacional do Café

Da Redação - José Lucas Salvani

Nesta segunda-feira (24), é comemorado o Dia Nacional do Café, data que  marca o início da colheita nas principais regiões cafeeiras do país e foi instituída pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), em 2005. O Olhar Conceito selecionou cinco cafeterias na região metropolitana de Cuiabá para comemorar esta data.

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Amado Grão
Rua Sírio Libanesa, 197, Bairro Popular, Cuiabá



Um oásis em meio ao caos da cidade. É neste lugar que o cliente se sente quando entra no Amado Grão. Com decoração rústica, música ambiente e detalhes vintage, o espaço é um refúgio para os apreciadores do café - e também para os que querem só fazer companhia - e oferece aos clientes produtos especiais, preparados com carinho da terra à mesa.

A ideia de criar este espaço foi da pedagoga cuiabana Vanessa Vilá de Arruda, 48. Mas não foi um processo rápido. Pelo contrário, cerca de cinco anos se passaram entre o primeiro curso de barista que ela fez no Coffee Lab, em São Paulo, e a abertura definitiva das portas da cafeteria. Para ela, a ideia também era essa: “O café é um momento, mais do que a bebida. Um momento de parar, de colocar as ideias no lugar. É aquele momento reconfortante”.

Todo o cardápio do Amado Grão foi pensado para os amantes de café. O cuidado, no entanto, começa antes, na escolha dos produtos. Na cafeteria estão disponíveis cafés do norte do Paraná, de Minas Gerais, da Chapada Diamantina, na Bahia, e do Espírito Santo, que são torrados e moídos no próprio Amado Grão, tanto para a preparação dos cafés filtrados, quanto para o expresso e para os cafés gelados.  

Chapeleiro
Rua Pedro Celestino, 53, Praça da Mandioca, Cuiabá



O casal Fábio Alexandre Mendonça, 50 anos, e Adriana Aquino Braga, 47 anos, resolveu juntar uma paixão antiga por cultura para inaugurar um sebo que também oferece cafés especiais, chás e um espaço confortável para leitura. O Chapeleiro Café e Sebo fica localizado na Praça da Mandioca, em Cuiabá, e possui um vasto acervo de itens, incluindo uma coleção de livros de 1864.

Não somente livros ou vinis, o Chapeleiro traz também uma seleção de cafés especiais. “Todo café [assim] tem uma torra equilibrada, então ele nunca vai ser preto porque sua cor vem daí. Se o café é mais claro, é porque a torra é clara. Se é um pouquinho mais escuro, é uma torra média. Já se é ainda mais escuro, é porque a torra é escura, mas nunca será preto”, explica Fábio.

Gato Preto Café
Avenida Filinto Muller, 1198, Várzea Grande



Foi morando em Portugal que Welligton Lacerda, hoje com 35 anos, aprendeu a fazer os mais diferentes tipos de café. Impressionado com os carrinhos que vendia nas praças ele trouxe para Cuiabá a ‘bike coffee’: Gato Preto. Em Portugal, ele sempre trabalhou no ramo de hotelaria. Quando retornou a Cuiabá viu que a cidade precisava deste novo conceito de café. Com a ‘bike coffee’ ele participa de eventos corporativos, e fazia parcerias com lojas, mas precisava conquistar outros clientes.

“Minha ideia é popularizar o café expresso levar essa bebida mais próxima da população, não só em shopping’s e cafeterias. Por isso decidi fazer um ponto fixo, um trailer do tipo drive in, onde você passa e pega o seu café”, explica Wellignton.  

Jardim de Alice
Rua 24 de Outubro, 937, Bairro Popular, Cuiabá



Além do Chapeleiro, o casal Fábio e Adriana também possuem o Jardim de Alice. Com uma proposta similar ao primeiro empreendimento, a diferença fica por conta do foco exclusivo em cafés, chás, doces e tostas.

“Nós viemos para cá com esse foco, de trazer um movimento diário de pessoas que queiram dar um tempo na rotina, um tempo pequeno de 10 a 15 minutos, para beber um café, comer alguma dos nossos pequenos prazeres gastronômicos e voltar para a rotina. Então é um pit-stop, uma parada, uma saída da correnteza para voltar depois”, pontua.

Roots
Praça Popular e Shopping Estação, ambos em Cuiabá



Rubens Martins, 33, tem experiência com algumas franquias, mas sempre quis ter uma cafeteria, e sonhava em trazer a Starbucks para Cuiabá. Diante da negativa da marca – que só possui lojas próprias no Brasil, e não pretende vir para o Centro Oeste por enquanto - ele decidiu criar a sua própria. Assim nasceu a ‘Roots’, depois de dois anos de muito planejamento, com uma gama de produtos próprios.

Durante sua longa pesquisa, o empresário decidiu criar o que ele chama de uma ‘mistura’ entre as cafeterias de segunda e de terceira onda. Ele explica: “No Brasil, a cafeteria não existia. Vendia-se café em padarias, lanchonetes. Quando a cafeteria saiu de dentro da padaria, e começou a se diferenciar, houve a primeira onda de cafeterias. A segunda onda é uma Starbucks. Que pega uma cafeteria - que já existia no mercado - e coloca um ambiente legal, um mix próprio, um café diferente com um pouco mais de qualidade. Hoje a gente vive um cenário de terceira onda. São cafeterias mais específicas, que cultuam o café, menores, que dependem de um barista que entenda de café, e que faça uma bebida perfeita. O mix é bem pequeno, é para o amante do café mesmo”.

A Roots uniu características da segunda onda, como o grande mix de produtos e a diferenciação de loja, com facilidade de compra e conforto, e características da terceira onda, como a qualidade. Para isso, fez questão de trazer uma máquina de expresso da Itália, e um blend de grãos produzidos na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, com notas acima de 8,3.
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